domingo, 31 de janeiro de 2010
sábado, 30 de janeiro de 2010
vespertino.
green eyed rocks of soul and shine.
What beautiful wings and crowns does have the girl that possess that eyes.
If i could i know i would touch her, and burn down inside.
Because her eyes and lips and face and ears are all fire.
And fire hurts the same way it tastes golden.
meading with connor.
No relacionamento, manda sempre aquele que se importa menos. Mas, apesar de toda a dor e possíveis mágoas, é mais feliz aquele que se importa mais e mais, e sempre.
sexta-feira, 29 de janeiro de 2010
past of pieces
Dedo mindinho esquerdo torto e quebrado, cores vibrantes nas unhas, roupas sempre confortáveis, Doors com Queen, novembro, 1967, parte Jim Morrison, parte Charles Bukowski, parte Brian Jones.
-
chorar mais e sofrer e sentir
Quero aquelas pílulas e remédios insensatos
que talvez me derrubem e me façam
morrer de dentro pra fora
Quero me anular
seems like poetry
Beber do teu corpo é um puro dualismo.
Em parte vivo de prazer,
em parte morro de querer ter
o que você não pode me dar.
Digo sofrer-te,
com pronomes e afins
porque eu não sofro
simplesmente um sentimento,
eu sofro você.
Sofro seus pulsos, sangue,
seu cabelo e humor deprimido.
E ai, ai de mim que sou amante,
não abro mão disso, de nada,
de sofrer-te.
Eu te quero, de qualquer forma que vieres,
mesmo que ter-te
signifique sofrer-te
no meu caminho errante.
quinta-feira, 28 de janeiro de 2010
quarta-feira, 27 de janeiro de 2010
oi.
Ninguém precisa realmente entender as coisas que eu digo, leio e escrevo (e, às vezes, até arrisco cantar). Porque eu acho que ser sempre cem por cento compreendida deve ser horrível. É bom às vezes pegar o trem que ninguém mais pega. Você desce fundo, bem fundo, na toca do coelho e ninguém te segue, ou faz companhia. Talvez você volte de lá mais velho, totalmente sozinho e com o felpudo rabo branco meio sujo. E talvez não volte nunca. Mas que graça teria o mundo sem esses momentos sombrios de dúvidas e mergulhos em poços profundos ? Ao menos você volta mais esclarecido. E auto-conhecimento é a única coisa que eu acho que me dá a corda que eu preciso.
pareço moderno (8)
Caio na balada, admito. Alimento meu espírito com litros de café e saio pra dançar. Sempre quando acordo cedo, crio uma canção maluca ligada ao sonho e ao Ménage a Trois.
old words of a sadness heart.
domingo, 24 de janeiro de 2010
sábado, 23 de janeiro de 2010
sobre o ofício da pena.
sexta-feira, 22 de janeiro de 2010
Vendendo Cadillacs no deserto do Arizona.
Grace tira os óculos escuros e pergunta, solene:
- Você pensa em suicídio ?
- Como ?
- Su-i-cííí-dio.
- Não recentemente. - Axel senta-se ao lado dela.
- Eu penso nisso o tempo todo. Quero voltar como uma tartaruga.
- Tartarugas são muito legais.
- É, elas são o máximo.
Então ele vira o rosto e observa Elaine por sobre o ombro.
- Ela não é minha mãe de verdade, sabia ? Ela casou com meu pai. Ele morreu. - Grace comenta.
Axel suspira e volta a olhar para a frente.
- Meus dois pais morreram. - Ele diz.
- Você fica como seus pais. Mesmo que não sejam seus pais de verdade. Vou me matar antes que aconteça isso.
Ela levanta do sofá branco e acende um cigarro.
- É mesmo ?- Ele pergunta.
- É.
- Não está exagerando ?
- Não. - Ela volta a se sentar do lado dele. - Não tenho mais fósforos ! - Reclama para si mesma.
Axel volta a olhar para Elaine.
- Olhe minhas mãos, não são minhas mãos. - Grace o chama de volta. - São as mãos dela ! Gosta das minhas pernas ? Eu as odeio ! Às vezes, me sento, e, quando olho para baixo, minhas pernas estão cruzadas exatamente como as dela !
- Bem, ela tem pernas bonitas.
- Sim, ela tem.
- Porque é tão ruim virar sua mãe ?
- Espere só. Um dia você acordará igual ao seu pai, espere só.
- Errado, meu tio é toda minha família.
- O que ele faz ?
- É dono deste lugar em que trabalho.
Ela sorri, irônica, e ergue a mão.
- Viu só ? Meu pai tinha a terceira maior mina de cobre do Arizona.. Adivinha ? - Axel torna a encará-la. - Agora eu tenho a terceira maior mina de cobre do Arizona. Você é um idiota se pensa que pode escapar.
- Não me chame de idiota !
Ele levanta e vai embora.
Ela sorri.
quinta-feira, 21 de janeiro de 2010
Alice Is Dead -
Jogo super sombrio e empolgante, inspirado em "Alice's Adventures In Wonderland".
Play Chapter One
Play Chapter Two
quarta-feira, 20 de janeiro de 2010
lonely girl
Já li sobre pessoas que tinham a mesma síndrome que eu tenho. É uma coisa sem nome, que eu não entendo. É denso, e parece que faz mais mal do que bem. Tantas e tantas vezes quis livrar-me desses sentimentos, mas é impossível. Eu tenho que me atacar, cortar todas as amarras de carinho, essas coisas. Preciso me perder na aura romântica dos livros, e das músicas que vivem há mais tempo que eu. Um mergulho profundo na minha mente, e você voltará coberto de poeira. Resquícios de alguém que vive 40 anos no passado. Sou demente. Eu acho que essas é a maneira mais exata e eficaz para me manter ativa. Bagunçar toda a minha cabeça, e deixá-la sem tempo para se reestruturar, e então eu não me acomodo. Quero mudar o tempo todo, e aprender coisas novas, e escrever e pintar e cantar músicas sobre isso. Porque é assim que eu vivo. E gosto de definir minha aura como brilhante. Porque isso faz de mim mais feliz.
the doors of perception
"Se as portas da percepção estivessem sempre claras, tudo pareceria ao homem exatamen-te o que é, infinito"- Aldous Huxley
Romancista e ensaísta inglês. Nasido em Surrey. Escreveu relatos sobre a sociedade inglesa de sua época, e sua inquietação perante as preocupações intelectuais e eróticas de Londres. Um de seus livros, "As portas da percepção" relata seus experimentos com a mescalina.
just again down here
sexta-feira, 15 de janeiro de 2010
quinta-feira, 14 de janeiro de 2010
O vício dela.
Tenho uma série de pequenos vícios desses que fazem um mal danado. Gosto muito de café, chegando a beber um litro por dia. Durmo tarde e me recuso a acordar cedo, porque sou imprestável pela manhã. Ouço música demais, leio demais, vejo muitos filmes alternativos, e tudo isto que poderia ser maravilhoso tende a me “alienar“ do resto do mundo. A maior parte das vezes sou uma criatura que não se insere no meio em que vive, a menos que gentilmente convidada – e sendo respeitadas as diferenças. Até escrever, que é a coisa mais absolutamente natural para mim, dizem que logo pode me matar. Dizem que essas síndromes de escritor virão me acometer e farão com que eu sucumba precocemente. Mas eu, sabe, continuo a rir e acreditar que mais vale ser feliz e persistente do que triste e acomodada. E que a vida só é linda quando recheada de pessoas e seus pequenos vícios, tão deliciosos, e, indo contra tudo que se crê, inofensivos.
ponto e vírgula ;
quarta-feira, 13 de janeiro de 2010
sex machines.
Não adianta que eu tente explicar-lhes o que acho bonito, porque já descobri que o meu conceito de beleza é totalmente diferente do senso-comum. Já me aconteceu um monte de vezes de exprimir meu interesse pelos alvos menos óbvios, e ser censurada por isso. As pessoas acham que podem julgar umas às outras, ou, ainda, julgar aquilo que os outros pensam do mundo. Deus, se eu digo que alguém é lindo, essa pessoa de fato o é. Mesmo que somente naquele momento, mesmo que somente para mim. Nada tira o mérito e a força das minhas opiniões. Não mesmo.
Quando eu olho para as coisas e pessoas que me cercam, tento ler mais do que o superficial, a capa externa. E é nesse momento que uma sutileza, imperceptível aos olhos menos sensíveis, pode captar e prender minha atenção. Não sei pôr exatamente em palavras, mas posso tentar: às vezes uma tatuagem, o corte de cabelo, o tênis de lona surrado, ou a estampa da camiseta; às vezes o brilho do olhar, a presença de um cigarro entre dedos, entre lábios; o modo de andar; o espírito. É, acho que o que faz com que eu ache as pessoas lindas, ou simplesmente indiferentes, é o quanto elas conseguem transparecer da alma num primeiro contato, uma troca de olhar. Sempre disse que esse mistério, esse jogo de “venha pegar mais” me conquista mais do que a aparência física propriamente dita. Não que eu não nunca me engane, mas você sabe, é uma coisa de alma.
segunda-feira, 11 de janeiro de 2010
my revolution.
For the people who like to get down slow:
Ele sempre trazia consigo alguns cigarros, mas nunca dentro das carteiras originais. Seu fumo ficava numa cigarreira prateada, que um dia tinha sido do seu pai, e que eu acho que ele carregava para todo lado como um prêmio de consolação. E era assim que funcionava pra gente, era nosso ritual. A gente bebia e fumava, e se Keith lembrava de levar a harmônica, também cantávamos alguns rocks e blues bolorentos. Nunca voltávamos para casa antes da meia noite, isso quando simplesmente não voltávamos para casa de jeito algum. A única coisa que jamais fizemos, e da qual me arrependerei eternamente, foi trepar na rua. Uma vez chegamos muito perto disso mas, não sei porque, simplesmente não terminamos ali mesmo. Acho que, muito infelizmente e contra nossa própria vontade, a pouca moral que tentaram incutir em nossas mentes quando crianças persistiu afinal. Uma grande pena.
sábado, 9 de janeiro de 2010
words of double meaning
DONT TRY SUICIDE
Tem dias em que quero morrer. E quase chego a acreditar firmemente nessa hipótese. Mas basta pensar melhor, refletir um pouco, e eu lembro de tudo que é meu grito. Principalmente do Dont Try Suicide.
quotes #02
"Algumas pessoas nunca enlouquecem. Que vida realmente horrível elas devem
viver" - Charles Bukowski
-
Uma mente cansada, risadas suaves. Pele quente, voz de cometa.
Gosto quando você acha os cantos certos do meu corpo e descansa por ali.
Gosto do seu sarcasmo desinibido, dos seus excessos.
Gosto até dos seus defeitos chavinistas, do seu niilismo,
Porque logo você sai dali, limpo e lindo.
sexta-feira, 8 de janeiro de 2010
quinta-feira, 7 de janeiro de 2010
we wish you were here, syd.
Ontem foi o dia do nascimento de Syd Barrett - realmente não sei se conta como aniversário, quando o aniversariante já morreu - e mesmo que eu lhe "deva" alguns ótimos momentos, não me sentiria bem fazendo um texto piegas. Fleuma, pra mim, é equivalente à um soco no nariz. Lateja.
Não sou dessas que usam frases como "eu o amo" e "ele era um gênio" em textos desse gênero. Não sei, acho tão forçadamente fanático e, ao mesmo tempo, vazio do verdadeiro sentido: amor pelas criações de Syd.
Não é pro cara que eu dedico meu sentimento, mas pras suas canções. O afeto que respinga nele é reflexo de um fato curioso: suas músicas espelham minha alma, nascida, criada e evoluída cerca de 25 anos mais tarde.
Acho digno terminar tudo isso agradecendo pelo fato de Barrett ter terminado no Pink Floyd,e não numa ala psiquiatrica. Se parte do que eu sou hoje é culpa do diamante louco, acho ótimo que ele tenha sido um louco de ouro, músico, e não simplesmente um número no registro hospitalar. Ter sido livre ao invés de dopado com remédios, morto pelo sono do cerne criativo, legalmente drogado ou acorrentado pelos modismos. Que tal ?
terça-feira, 5 de janeiro de 2010
Sesame Street.
Tenho medo de um poste dotado de cosciência, que me segue. Tento alucinadamente encontrar um novo parceiro estável e solícito. Um muro.
Parem o muro. Quero descer.