qualquer coisa grite meu nome:

domingo, 7 de abril de 2013

Wolfpack of lovers.


If you ever try to kill yourself
Or try to hurt yourself (again)
I will chase you in the realms of death
Just to spank your little ass
‘cause you don’t belong to self anymore.
You now are mine, and mine alone.

You do have a certain trait of dignity
that fires my mind and burns my heart
And for those who don’t get us, the bestiality of our love
I shall say, “die, bastards, and I will bury you all”

I will bury you while my love plays a song of sweet murder
We will share your blood in the same chalice
And deeply kiss when our lips get numb
And one mouth shall never let the other mouth goes

Not only you are red, as I am black
And red and black together created this earth
And red and black together must again take control of it
Our immortal souls dancing in the woods
Our immortal lips singing the song of trees
And the animals all around us making love to each other
While nature reborns in our death time

I want you to know me very well
So when I stare at you, you reckon my needs
Then take me up then pin me down
While I moan a laughter into your ears
And I say
love me forever.




quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Derradeiro fim.


          A morte é o evento mais significativo de toda a sua existência. A vida, em contraponto, é espontânea e absurda. Parece-me lógico que o que existe um dia deva deixar de existir, que pereçam as matérias e os fluidos, mas ainda me surpreende a maneira relapsa como surge a vida. De onde viemos? Como pode uma simples estrutura de carne, sangue, ossos e neurônios ser ligada ao fluxo de energia do universo e ser dotada de tanto potencial auto-consciente?

          Enfrentamos a existência com uma certeza absurda de que temos tempo para concluir mais ou menos um certo período de atividades e eventos. Estudar, graduar-se, empregar energia em atividades (algumas por prazer, outras pelas recompensas obtidas), procriar, e, com assumida sorte, ter ainda um bônus de tempo para finalmente contemplar o mundo, e só então, ainda com pena por nós mesmos e pelos que ficam, morrer.

          As pessoas não entendem a morte. Até mesmo os que querem morrer não entendem a morte. Os suicidas abraçam a morte como um anestésico para a situação atormentada e torturante em que se encontram. A inadequação de suas personalidades e pensamentos aos parâmetros impostos pela sociedade geram nos suicidas a vontade de deixar de sofrer, ou, ainda, a desistência da tentativa de condicionar a mente ao modelo social. Mas ainda não encontrei que desejasse morrer por entretenimento, diversão ou paixão pela morte.

          A morte não é para ser aceita. A morte não é para ser questionada. Afora casos legais em que não se conclue a investigação criminal, não existe morte inexplicada. A morte o é e se manifesta de diversas formas, todas elas estudadas pelos homens da medicina. A morte não é sobrenatural. Quem entende a morte sabe que não se trata de aceitação ou desejo. Quem entende a morte respeita sua sombra pairando sobre todo o tempo que esta pessoa tiver a fortuna de viver. De certa forma, desde que entendemos que existimos, sabemos que um dia morreremos. Ninguém nunca mente a respeito da mortalidade do homem. Apenas nosso vão orgulho e excesso de confiança nos fazem crer que a morte nos esperará ao longo de sessenta ou setenta anos, e fazemos planos baseados nessa expectativa tola - e nos frustramos quando estes planos são interrompidos para os que nos acompanham na jornada da vida.
          
          Mas morte é o que há de mais significativo na existência de um homem pois é derradeira. A morte é um catártico fim, independente dos meios.


quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

(Eu) Parto de um romance.

                   Não vamos ficar juntos para sempre. Não vamos sequer ficar juntos por três anos. Eu vejo essa verdade clara na minha frente como quem vê os dedos escrevendo uma carta triste. É uma verdade triste também. Não daremos certo. Estar com você requer que eu abdique demais de quem sou. Não posso mais fazer isso porque dói. Me magoa. Sou desconfiada, a cada dia que passa desse jeito, nessa brincadeira torta, menos eu desejo estar com você. Não vai dar certo.

                   Eu me enganei. Gosto de romance. Quero alguém que possa sair comigo, exatamente porque eu não gosto de sair. Alguém que me mostre coisas que eu não conheço. Alguém que me compre presentes em troca dos presentes que eu lhe dou. Alguém que desenhe pra mim, que me desenhe, alguém que mostra que me ama ao invés de só falar. O mais frustrante é que eu sei que tudo isso que quero, essa pessoa brilhante e maravilhosa, mora dentro de você. Assustada demais pra sair, por enquanto. Eu poderia esperar, achei que poderia esperar, mas me enganei.

sábado, 26 de janeiro de 2013

Devendra Banhart.

Sinceramente, ele é um homem muito bonito. O tipo de beleza clássica em que trejeitos descontraídos sempre cairão bem. O amor de Devendra é o flerte que ele nos proporciona com o bucólico estilo boêmio de viver. Suas tatuagens, suas roupas, suas músicas, suas eras de cabelos compridos e vidas nas ruas ornam os negros cabelos sedosos, o nariz bem-feito e o maxilar quadrado que se espera de homens de negócios bem resolvidos dos filmes de hollywood. Devendra é o must, porque nos brinda com contradições muito agradáveis. A ideia dele tem cheiro de sal, canela, madeira, hortelã e frutas. Ele é leve, natural, agradável, afável, e, no entanto, sabemos que ele morde. É o jeito que seus olhos nos encaram quando esquecemos de prestar atenção nos detalhes alegóricos da pessoa de Devendra e nos concentramos apenas no que ele parece querer nos dizer.





terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Eventualmente, hei de entender porque não comemoro as conquistas cotidianas como os outros que me cercam o fazem. Aprenderei porque não me importo com as pequenas coisas que parecem grandes aos olhos dos outros. Porque, anti-natural por minha natureza, não me deixo acreditar em amizades e em conquistas. Um dia.

domingo, 20 de janeiro de 2013

Você foi de "só você me faz sentir melhor" para "eu odeio saber que falar contigo me deixa pior". E o fato de eu não saber se a culpa é minha ou não é horrível. Eu fico aqui sozinha, triste, culpada e me sentindo errada.

Love is weird.

Eu não te convidei, eu não te pedi, eu não te queria aqui. Eu nunca quis amar alguém, é horrível ser vulnerável. Você sabe o quão estúpida me sinto por me importar com coisas tão pequenas? Por favor, por favor, vá embora.

domingo, 23 de dezembro de 2012

untitled


The smell of coffee is on my brains
i cannot feel it, i cannot
It's only a mouth, but you know
It's a heart shaped mouth
I think I like it


I shouldn't worry, just don't worry
Anger doesn't define me
as well as lust doesn't define me
I shouldn't care, as a matter of fact, to define me at all
I guess I'll never be that cool


The kind of cool with dark shadows eyes and red hair
The kind of cool that have sex on the woods
But I guess it's cool too
At least I'm not going to die so soon
Will I?

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Saudades.


Saudades. Saudades. Sau Da Des. S A U D A D E S.

De pegar tua mão na minha, de pegar teus dedos nos meus, de olhar pra ti e rir, e lembrar o quão bonito tu és, e saudades de te ter dentro dos meus olhos, e saudades desse peito teu, vibrando perto da minha cabeça. E saudades. Saudades de rir dos teus beijos loucos, e saudade de, louca, te beijar os risos. Saudades de me sentir bem do teu lado. Só saudades.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Tão completamente patética e inútil, a habilidade de focar-se em realizar pequenas coisas se esvai. Deixo que um simples comprimido tome conta dos meus dias, sinto-me uma farsa. O que sou, afinal?

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Monstro.


Quando eu era criança conheci um homem na esquina de casa. Vestia calças marrons e uma camiseta com dizeres populares estampados. Era feio. Não por fora, sim por dentro. Dava pra ver a podridão da mente dele nos olhos que me encaravam, eram olhos quentes, mas não quentes de macios e vivos. Eram olhos quentes de malícia e raiva acorrentada. Talvez ele me odiasse. Nunca conversamos.

Nunca quis conversar com ele, e ele... De todas as coisas que quis fazer comigo, conversar nunca esteve em seus planos.

Ele me deu um bicho. Um bicho que cresceu em mim desde meus nove anos e continua aqui dentro comigo. Curiosamente, nunca pensei em dar um nome ao meu bicho. Talvez eu devesse chama-lo de Adaílton. É uma coisa feia que me consome e eu gostaria que não fizesse parte de mim, mas às vezes afago esse meu bicho. E, às vezes, quando suas presas não pressionam meu coração, sinto um grande incômodo. Sei que é paradoxal, mas a ausência de dor me dói. Meu bicho cresce porque eu sempre fui um bom pasto pra esse bicho. Mesmo antes de conhecer o Adaílton.

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

marcela eu sou, morrerei assim, mais cedo do que tarde, como parece a mim

I look at you in the dark and all I see is a fucking smile, as if you  believed you are so much better than me. Am I going mad again? I hate the feeling of using all I can to keep me sane and still being unable to save myself. I hate the feeling of getting dumber as time passes by me and all I can do is getting older and miserably failing to do anything.. I hate the feeling of being a dream, someone's dream (a very lazy mind's dream). I'm tired, doesn't quite matter how much I play the game, how hard I deceive my soul, it will always get me in the end. Who I am will always get me in the end. I'm fucking giving up again...


segunda-feira, 22 de outubro de 2012


stormson is arriving into the shore.

when he goes down the sea,
to fight strangers we've never seen, 
he feels nothing

untill he comes home again

he swings his sword
delivering the earth new and old blood
I wish there are more bruises to heal
with my warm touch again

as my body and soul are his, my bed is his bed too
but on every first night we lay on the ground
and we make love on the valley, under the stars
and he feels something again
he feels bliss.

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Vem me dar o teu amor que dele eu quero tanto 

O ápice do que sinto até que é simples 

Quero ver o que há de bom e de ruim – e o que há de mais ou menos – nesse mundo
 (do teu lado) 

Não porque eu precise, mas porque eu escolho a ti
                                                                       (todos os dias) 

E se não me engano, o amor que nasce espontâneo é o que há de mais bonito
                                                                                                              (nesse mundo)

olha só que bom que é gostar de gostar de ti

"tenho vontade de fazer muitas coisas com você, de deixar você ser meu 'projeto' e de as vezes ser teu projeto também. entenda, gosto de imaginar de tudo um pouco contigo, desde as coisas mais singelas e comuns, como ver tv e dormir de ladinho um pro outro, como coisas que gosto de imaginar que quase só a gente faz e gosta. quero brincar contigo, quero que tu me deixes brincar contigo, realizar todos os clichês que eu já imaginei. sim, transar e fumar uns cigarros depois, sim, me deixar te vestir com roupas de mulher só porque eu acho sexy, sim, me deixar raspar teu pentelhos no formato de cruz. não porque é preciso, mas porque eu penso ~porque não?~ porque do teu lado eu acho que qualquer coisa é boa e divertida e me deixa feliz. e não, eu não me importo que você goste de outras meninas e tenha outras relações, e não me importo de fazer a mesma coisa, sabe porque? porque eu te amo e eu sei que tu me amas, e isso é muito maior do que qualquer coisa que fomos ensinados a acreditar, pelos filmes, pelos livros, pelos nossos pais. eu gosto de imaginar os dias em que tu vais sair de casa e pegar tuas ~biscates~ e voltar pra casa e a gente vai rir dos momentos atrapalhados de vocês dois, e do quanto tu gostou disso. às vezes eu vou ter um pouco de ciúme, se tu gostar muito do beijo de uma delas ou de como ela é na cama, mas esse ciúme vai ser uma vontade de te mostrar que eu sou ~melhor~, uma vontade de te jogar na cama e te destruir, acabar com todas as tuas ideias de ser pensante e te deixar só pau e boca e língua e pescoço. não é ciúmes de tristeza, não é ciúmes de mágoa, nada disso. eu pensei que tu soubesses, mas não tem problema falar mais uma vez <3>

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

minha mãe diz


Minha psiquiatra diz
que sou sensível
e ela também diz
que isso é um dom.
E minha mãe diz
que sempre fui assim
e eu não sei se estão tentando
me enganar.

Enquanto isso,

eu espero. 

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Eu queria, mesmo, de verdade, que esse incômodo passasse e eu pudesse esquecer você. Ah, não é fácil sentir que a pessoa de lá parece não se importar comigo, quer dizer, a gente entende não ter saco, mas não ter respeito é degradante...

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Sinceras e inusitadas desculpas provindas do meu coração pulsante, em 08/2012:

Queridos,

Caso tenham percebido que esta dita cuja, que, ocasionalmente, como quem não quer nada, posta neste blog, parece que não liga quando os senhores comentam ou dividem os causos de suas vidas aqui, saibam que o fato não se firma. Ela, a mesma que de si fala em terceira pessoa no presente momento, os adora. Adora e devora cada palavra que às vezes vence o árido e inóspito ambiente da área de comentários nas postagens. O que a impede de ser participativa e dar um feedback amigo é o simples fato de que ela prefere fingir que não sabe algumas pessoas acabam lendo as coisas torpes que saem de sua mente estranha - mas eu repito, no fundo ela ama que seja assim.


Atenciosamente,
Moí.

oi?

Dizer que recomendo esse aqui é relativamente pouco.. Sério, LEIAM E LEIAM MUITO!

PS: Hillé, quero trabalhar com vocêêê! Juro que tenho muito amor e curto o grande e triste Nit [sic]. haha

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

aqui é um lugar sem nome, nem de todo mau
um lugar que às vezes me visita, porque sou eu quem fico parada no tempo, esperando
mas é um bom lugar, às vezes, eu acho, na maior parte das vezes
eu lembro de coisas que eram erradas, no passado - e se não rio também não choro

essa sensação que tanto repudiei agora me invade - mas é bem vinda
meu deus meu deus quanto tempo faz! não no tempo de fato, mas na minha mente...
quem eu era e quem eu sou agora? como é possível que eu seja a mesma pessoa se não sou nem mais ou menos igual?

parei de fazer promessas, nunca se cumpriam
agora ponho minhas forças em fazer coisas
que, suponho, mesmo quando dão errado são melhores do que o nada
por enquanto esse lugar vem sendo mais bom do que mau pra mim

por enquanto