Keith Richards, Leila Diniz e Paul McCartney.
Gosto deveras daquelas imagens em preto em branco. Homens e mulheres que seguravam entre os dedos o cigarro fumegante, absorvendo a fumaça que subia anelada. Sorridentes, algumas vezes até, mas na maior parte delas reflexivos. Como se pudessem prever para onde a boêmia os levaria. Perscrutavam o horizonte, ressabidos, o semblante fechado. Podiam ver o nefasto futuro que se aproximava. Meus suicidas em preto e branco mataram a leveza do meu ser. Levaram-me junto com eles à reflexão nostálgica. Fizeram de mim um fantasma vivo.
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