Porque eu tenho um conhecido que se forja um homem da justiça, que insiste religiosamente no sistema que todo mundo já domina: a felicidade é a perfeição; depressão, suícidio e outras tristezas são doenças que abatem somente aqueles que permitem; não é saudável se afastar do mundo e dos amigos; coisas assim. E eu não poderia discordar mais.
Para mim, digerir o mundo sob esta ótica, que se fez muito antes que você fizesse parte dele, é covarde demais. É ter medo de pegar sua pá e cavar uns poços profundos por conta própria. É deixar de viver de verdade em nome da dita existência perfeita. E, talvez o mais importante, é o total oposto, negativo , do que eu fiz em mim.
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