De um sonho dourado, de um carro vagabundo, de um conto mal retratado pelos artistas noturnos, mais um pedaço de mim. Daquela viagem esquisita demais, despropositada, do descontrole emocional e dos nervos em frangalhos, adoro viver os extremos. E você, que me sorria, eu sabia que tinha mais era vontade de me ver morrer. Pudera, eu era absolutamente desprezível. Se um dia o destino nos colocasse (hipoteticamente falando, claro), dos dois lados opostos de uma mesa, ambas as mãos sobre a madeira, e uma faca entre nós dois, nos beijaríamos ou nos mataríamos ?
Sinto que não sei a resposta ainda. Sinto que jamais saberei, a menos que as hipóteses se tornem a realidade. Querido, sinto que é por isso que eu não posso te deixar. O frisson da inquietude me faz amar te amar, entende? Porque só te amar nunca seria o bastante pra mim.
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