segunda-feira, 31 de agosto de 2009
meu amor
domingo, 30 de agosto de 2009
silly love story.
Levantei, e o que vi não foram meus pés sobre o chão flutuante, vi os dele.
Hoje foi a primeira vez que eu me amei por inteiro.
Porque eu não era eu.
Quero ver como se sai com a vida chata de uma garota de 16 anos e essas pressões do vestibular.
Vamos, amor? Vamos dormir ?
;*
G a b r i e l
Que compõe belas canções sobre o viver e ser amado.
Que gosta de dizer que não sente, que brinca de se sentir abandonado...
Quem é essa criatura psicótica que entre cortinas de cigarro, café e lsd
conseguiu me ver, e me tocar ?
Quem é você, que eu tanto amo ?
quinta-feira, 27 de agosto de 2009
quarta-feira, 26 de agosto de 2009
faustino e seu querer morrer.
Meu computador tá um cu.
terça-feira, 25 de agosto de 2009
trovão trovador.
Hoje eu saí pra dançar. Dancei o dia todo, uma balada meio country de compasso lento, uma dança triste. As botas que eu calçava eram de cimento e me puxavam para baixo. E era tudo que eu usava, porque essa dança, assim, meio cruel, meio selvagem, a gente sempre dança nu. Hoje eu dancei uma baladinha que contava a história do mundo, e cara, ela era velha, e nem um pouco bonita. Se fosse música cantada, os vocais me fariam chorar. Mas não era cantada, é vivida, e por isso mesmo eu chorei mais. Porque hoje eu dancei a canção derradeira, trovadoresca, a história da vida, a verdadeira síntese humana. E como ela não tinha final, eu me pergunto: onde vamos parar ?
segunda-feira, 24 de agosto de 2009
Licor.
Já vou indo, não me demoro, e também digo que não me importo com o que aconteceu e passou...E a minha vida acabou, te enterro junto comigo, de braços dados, como amigos de uma canção trovadoresca...E você me beija, formosa, como uma gueixa...E quando eu olho nos teus olhos, tu diz que eu não me importo, que me amou em vão...E eu lhe repito, "ecstasiado”, com um gemido abafado, implorando teu amor...E você então me esquece, me joga fora como confetes, após o carnaval...E eu então morro, entre os colares de teu pescoço, por onde o sumo da maçã escorre...E eu me afogo nos teus beijos e entro em desespero, e começo a morrer...
Por favor, meu amor, beba desta canção como licor, fruto eterno que não apodreça...E além de tudo, não se esqueça, amor é o tudo que prevalece, entre os fracos mortos por esta canção...E você ainda diz que eu não me importo... O sangue do diabo escorre entre minhas mãos..E não tenho mais tempo, para esta canção...E finalizo matando, quem me amou em vão...O punhal aparece entre os meus dedos.E aos poucos eu enfio ele no teu peito.Como quem ama e sai frustrado, de uma paixão...E assim, termino esta canção.
ps: essa é dele, ele que fez. meu talentoso garoto.
that's for you, La Conscience.
domingo, 23 de agosto de 2009
e você, o que vai querer fazer ?
sexta-feira, 21 de agosto de 2009
Ando me irritando muito facilmente.
Com coisas que já são,
com algumas que não foram,
e com muitas que poderiam ser.
Ando renegando algumas obviedades,
só porque contradizem as
ilusões que temperam minha vida.
Não sei bem,
acho que nasci sem aquela coisa,
de se achar parte do mundo,
de se integrar.
É difícil, fato, mas eu sou assim.
Não há remédio.
Construí minha personalidade doente,
calcada em litros de melancolia e
toneladas de literatura boêmia.
Sou um ser feliz na tristeza.
Sou assim mesmo, quimera de sensações.
eu.
Eu ando odiando muito, quase tudo.
Especialmente filhinhos de papai, bloqueios criativos e o marasmo.
Mas o que eu mais odeio no mundo inteiro, é não ter tempo pra pôr tudo que penso em palavras, e neste blog.
Gosto daqui, é a melhor parte de mim.
É um grande vazio ter que me contentar com cinco linhas de desabafo.
um beijo.
quinta-feira, 20 de agosto de 2009
vejo nós dois assim, seguindo em frente.
Eu não quero ter que desistir de todas as coisas bobas que já imaginei, de seus toques de sarcasmo, da nossa parede colorida, feita a quatro mãos. Dos filhos que virão para nos ensinar o verdadeiro amor, para nos fazer compreender as nossas próprias falhas, e de todos os laços que eu já vi nascer entre nós. Não quero ter que levantar, daqui a 20 anos, e sentir o peso da sua presença comigo, como um futuro que eu poderia ter tido. Porque contigo eu quero ter, tudo.
Não posso deixar que a minha vontade de estar contigo, sempre, morra por causa de duas ou três grandes dificuldades, a gente passa por cima de tudo. Um dia, ainda, quero pôr minhas mãos na sua nuca, e te dizer o quanto admiro você por tudo. E te contar que eu descobri que essa tristeza, assim, meio serena, de não te ter por perto, me faz escrever melhor, amadurecer. Você me fez melhor, de todos os pontos de vista possíveis. Mesmo. E eu te amo.
quarta-feira, 19 de agosto de 2009
terça-feira, 18 de agosto de 2009
nights in white satin, never reaching the end ♫
segunda-feira, 17 de agosto de 2009
a fairy called Artemisia Absinthium.
É este o problema com a bebida, pensei, enquanto me servia dum copo de absinto. Se acontece algo de mau, bebe-se para esquecer; se acontece algo de bom,bebe-se para celebrar, e se nada acontece, bebe-se para que aconteça qualquer coisa. Mas ainda acho muito melhor beber do que estar apaixonado. Porque as pessoas apaixonadas tornam-se muito suscetíveis, perigosas. Perdem o sentido da realidade. Perdem o sentido de humor. Tornam-se nervosas, psicóticas, chatas. Tornam-se, mesmo, assassinas.
Embriagam-se em outro líquido queimante que não absinto, ou licor, ou whisky, ou gim, ou vodka. E algumas delas também caem de porre, por simplesmente amar. Com esse minha mania metódica, me perguntei, qual é a diferença entre amar e beber ? Talvez porque o amor te traga de volta algo mais do que cirrose e morte precoce, saia ganhando no final. Pra mim tanto faz, aprendi a beber amando alguém. E ainda que pudessémos morrer lado a lado, gostaria que fosse com um último gole de conhaque, ou vodka, ou gim, ou meu tão fiel absinto verde de todos os dias.
Até porque, se tratando de sedução etílica, não tem perfume que me chame mais do que aquela fada verde, bonita. Farta de carnes e alvos os dentes, que vieram me beijar a têmpora dolorida. Essa fada absurda que me tira a dor de cabeça, e a tensão do corpo, que me relaxa e me desfaz em gozo. Esta mesma fada etérea e cor de esmeralda que me faz divagar numa mesa de bar, sobre bebidas e paixões mal resolvidas. Que me faz escrever contos e poemas sobre a vida sorvida em goles de absinto.
* inspirada em Charles Bukowski.
domingo, 16 de agosto de 2009
see emily play.
ah, look at all the lonely people.
"Agora é tarde para corrigir sua resposta - Afirmou a rainha vermelha - No momento em que você diz uma coisa, já está dita, de modo que você deve aceitar as consequências."
dont cry my baby, oh baby dont you cry.
A gente vai ter uma filha chamada Valentina, e um garoto chamado Bernardo. Você será psiquiatra/saxofonista, e eu serei arquiteta/designer. Teremos uma cadela chamada Grace. Uma coleção de vinis de rock clássico, e vamos passar férias com a família da Carolis, rs. E de madrugada você vai acordar pra tomar café, e eu vou dormir direto, feito uma pedra. E você vai diminuindo seus maços de cigarro, pouco a pouco, por causa da minha rinite. E um dia a gente vai olhar pra trás, e rir das coisas da vida. Com aquele ar de sabedoria das almas velhas.
Só porque a gente se ama.
sexta-feira, 14 de agosto de 2009
and she was buried along with her name.
A morte súbita de Grace Ashbury foi um choque para todos, inclusive para ela. "Uma perda lastimável", foi o último pensamento que cruzou sua mente, antes que seu corpo inteiro se chocasse contra o chão de linóleo. O sangue que agora estagnava em seu corpo, outrora fora quente e ocre, como a sua alma, que fervia com paixão. Mas, no presente momento, a chama da existência de Miss. Ashbury se apagava, pouco a pouco, com um leve brilho perolado, e muita surpresa. Não que ela nunca tivesse imaginado sua morte. Pelo contrário, na infância costumava passar horas imaginando o incêndio que lhe lamberia a vida, fumegante. Ou a pressão de toneladas de oceano sobre seus tímpanos, afogando sua alma lentamente... O que mais aborrecia Grace, entretanto, não era simplesmente morrer. Era morrer assim, ao relento, uma morte súbita, sem paixão, sem mistério. Grace sempre fora daquelas românticas inveteradas, ela queria morrer de amor.
quinta-feira, 13 de agosto de 2009
quarta-feira, 12 de agosto de 2009
Eu fico aqui sentada nessa sala azul, ouvindo Led Zeppelin. Ainda acho que é melhor ter o Plant gritando nos meus ouvidos do que ter que aturar uma aula dupla de matemática. Todo mundo sabe que eu não suporto exatas, especialmente aqueles cálculos longos e cheios de fórmulas deduzidas. Acontece que eu meio que tenho que passar por isso, caso queira ter uma vida legal lá na frente. Com condições de colecionar meus vinis de rock, meus dvds de clássicos de cinema e meus livros. Tenho que aturar esse professor quase todos os dias, e passar por cima de suas taxas de juros compostos, com a vontade e força de um trator. Aí, quando eu estiver feliz e com tempo suficiente, daqui a alguns anos, colocarei meu LP do Led pra tocar. E meus filhos irão crescer com estabilidade e segurança, ouvindo Whole Lotta Love. Céus, o professor colocou uma questão gigantesca de logaritmos no quadro, acho que é hora de parar de pensar no futuro, e me concentrar nesse presente chato, de números..
A vida de vestibulando é dureza, e hoje eu já acordei com sono ;*
terça-feira, 11 de agosto de 2009
Esse é pra vocês: gio, ieda, loly, yas, ana, dih, danilo, duti, carol, farlen, victor, luh, vini, braian, tavinho, chico, e os que por ventura a mente saturada esqueceu.
segunda-feira, 10 de agosto de 2009
Entre nós dois pode haver milhas, estados inteiros, pessoas desconhecidas. A gente pode ser de mundos distintos, e ainda assim, eu sinto saudades. Sinto saudades de ti, uma pessoa que eu nunca vi. Não sei ao certo como eu posso, mas de fato acontece. De repente eu sinto uma urgência de te amar e, ao que vem parecendo, ser amada por você. De repente meus dias não estão completos sem que eu fale contigo, e você sabe mais sobre minha vida do que a maior parte dos meus amigos. Aconteceu, é isso. Eu te amei desde o primeiro momento que te conheci melhor, mas de uma forma diferente. No começo você era meu melhor amigo, e vem sendo desde então. Mas as coisas foram ficando cada vez mais e mais fortes, e de repente você é o mais importante. Sabes disso, nem há sentido em ficar falando. Espero que um dia, de verdade, as coisas que eu sonho, alimento e imagino, possam virar a nossa realidade. Te amo Chico ;*