sábado, 27 de fevereiro de 2010
from Lizard Queen to Lizard King
Um dia eu sei que terei todo você dentro de mim, e fora também, na minha pele, todo espalhado comigo, em mim. Porque você é meu sabe, e eu sou parte sua. Eu sou parte você também. Eu sou você.
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010
thirsty of meaning
thats a flash of light that runs
against the fight between you
and me. we may understand
what is really important and
what is not, and what goes
through. how i love you, oh
how i love you.
against the fight between you
and me. we may understand
what is really important and
what is not, and what goes
through. how i love you, oh
how i love you.
Todos os grandes merecem o paraíso.
Mas eu não entendo porque se vão tão cedo...
[...]
There lingers still
Though we're far apart
[...]
That taste of honey
Tasting much sweeter
Than wine.
Feliz aniversário, Harrison. Esteja você onde quer que seja.
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010
losing people
E eu também perco as pessoas. As perco na minha vida. Parece que abro espaços demais, e elas se evadem. Não gosto disso. Na verdade, eu gosto é delas perto de mim. Bem perto de mim. Talvez, lá no fundo, eu seja carente de amor, carinho e companhia, e não consiga viver só de verdade. O contrário do que sempre supus, um paradoxo. E eu sou fraca e não consigo dizer nada disso pra quem merece ouvir, e aí eu perco as pessoas. Mas nessa vida quem não é assim ?
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010
Meu nome é Valdemar.
Eu na verdade chego em casa todos os dias comida pelo ódio. Eu nunca sei de onde vêm as coisas que vêm, meus pensamentos incoerentes. Fico sempre tentada a ser má, e gritar com todo mundo. Mas no fundo eu só queria gritar comigo mesma. Se sinto raiva das pessoas é porque me odeio mais. Repulsa, na verdade. Repulsa é o que eu causo ao meu próprio ser. Queria, de verdade, ser diferente. Mas não posso. E então, toda vez eu chego em casa, entro no meu quarto e vejo todas as coisas expostas. Livros, cds, fotos e caixas de recordações. Minhas memórias, para todos os lados, sempre me lembrando do que eu sou e de como eu não gosto de mim.
Acho que não volto mais pra casa, nunca mais.
Acho que não volto mais pra casa, nunca mais.
domingo, 21 de fevereiro de 2010
we live like this
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010
Buk.
Faço de suas palavras as minhas, vivo como se fosse um pedaço seu, que ficou para trás. Que perigo! Será que eu não faço idéia das coisas e do mundo? Todos sabemos que é difícil e errado ser Bukowski, quando não se é de fato Bukowski. Meu alter-ego deveria ser uma pequena e feminina bailarina, ou talvez Caio Fernando Abreu, um flerte medido com a selvageria. Mas não, é do velho safado que eu gosto. É do velho safado as palavras que faço minhas.
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010
just do it
E se todo o mundo coubesse na leveza de um sussurro? Na ternura de um abraço? No vento que corre por sobre as árvores? E se todas as pessoas simplesmente se deixassem levar pela simplicidade? É bonito ser sincero e calmo, sereno. Sentar sob o sol e sentir o silêncio imperar, e pensar em toda a sua vida, em todas as coisas boas e ruins, sem se preocupar, simplesmente pensar, e refletir. E acordar mais feliz.
terça-feira, 16 de fevereiro de 2010
acredita em mim ?
Você sabe que não existe, você sabe. Você sabe que nada existe, na verdade. Você sabe que tudo é o acaso, e uma cegueira eterna, e um monte de sensações que no fim não vão a lugar algum, você sabe. Eu sei que você sabe. Mas você acredita em mim ?
é
chico
sábado, 13 de fevereiro de 2010
is today really saturday ?
Eu quero celebrar o carnaval. Quero cair do seu lado nas esquinas, sujas de confetes e metros de serpentina. Que o suor do meu corpo, junto ao corpo teu, escorra à boca do esgoto e às ruas, de ladrilhos. Que o frevo ferva a alegria que, dentro de mim, entra em ebulição. Ainda não é quarta feira de cinzas, e meu carnaval mal começou.
sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010
Ah, mas é a vida.
Um texto que se lê, uma janela aberta, um dia de sol, um sorriso. Todas as pequenas e sábias e lindas coisas que a gente às vezes não vê. Como é triste viver metade cego, metade surdo, e morto por inteiro. Todas as cores que não se sente e os sons que não se nota e as dores, até as dores, que se negligencia. Ah, como é triste, triste, triste, ter ojeriza à viver. Evitar o que existe e amar uma ilusão. Ah, como é triste.
quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010
Esse é pro B.J. rs
Não estranhe quando eu disser que gosto do seu cheiro. Ou que eu quero morder você. Gosto disso. Gosto disso tudo. Não ache absurdo quando eu contornar suas sobrancelhas com os dedos, e arranhar seu pescoço de leve. Tem tantas partes do corpo que as pessoas negligenciam. Ai, como eu adoro seus ombros. E que costas. E que ossos e que braços. E que pele. Que pele. É verdade, assim como para a música e as artes, meu gosto para as pessoas e a forma como eu as amo é diferente. Que poder tem um simples beijo boca-a-boca comum, perto de todo o resto ? Porque eu iria perder tempo no lugar comum ? Exatamente. Eu não perco.
terça-feira, 9 de fevereiro de 2010
WARNING!
Às vezes eu fico com medo de admitir que as pessoas me entediam. Por isso tomo distância delas. Por isso funciono de acordo com minhas necessidades. Por isso me aproximo, e depois me afasto, só pra me aproximar de novo outra vez. Um ciclo.
Então o que eu faço é evitar contato demais, evitar que eu sature. As pessoas, de uma forma geral, não são más, e não têm culpa por eu ser assim. Ninguém tem que pagar o preço de gostar de mim e sofrer pelos meus costumeiros dias anti-sociais. Eu não peço que se retirem, peço que compreendam. Não é tão difícil.
Deixem que eu falte às festas, deixem que eu seja rabugenta e ataque-os quando eu precisar. Mas não me deixem de todo sozinha. Porque eu sou hipócrita e idiota, o que, trocando em miúdos, significa que eu reclamo exatamente daquilo que me salva diariamente: as pessoas que me amam, que cuidam de mim, e que estão sempre ao meu redor.
Então o que eu faço é evitar contato demais, evitar que eu sature. As pessoas, de uma forma geral, não são más, e não têm culpa por eu ser assim. Ninguém tem que pagar o preço de gostar de mim e sofrer pelos meus costumeiros dias anti-sociais. Eu não peço que se retirem, peço que compreendam. Não é tão difícil.
Deixem que eu falte às festas, deixem que eu seja rabugenta e ataque-os quando eu precisar. Mas não me deixem de todo sozinha. Porque eu sou hipócrita e idiota, o que, trocando em miúdos, significa que eu reclamo exatamente daquilo que me salva diariamente: as pessoas que me amam, que cuidam de mim, e que estão sempre ao meu redor.
Remember ?
- Hoje é terça-feira.
- Sim, eu sei. Que que tem ?
- Só quero que você lembre que eu quero ficar com você.
- Sim, eu sei. Que que tem ?
- Só quero que você lembre que eu quero ficar com você.
domingo, 7 de fevereiro de 2010
sábado, 6 de fevereiro de 2010
Mas falando nisso...
Metade do tempo eu vejo as coisas se encaminhando para todas as outras pessoas. Amores que se resolvem, doenças que se curam, amigos que os visitam e cadernos que se enchem de equações geométricas. E a outra metade do tempo eu vejo minha vida indo pra todos os lados e pra canto nenhum, se esticando e morrendo ao redor de tudo que é "normal" mas nunca, nunca chegando em algum lugar. Como eu seria se tivesse um namorado, vida social, futilidades pra conversar, um rosto bonitinho e nunca lido um livro ? Mais feliz ? Ou só mais miserável ?
sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010
quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010
quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010
Ah, como eu procuro...
Eu acho que até a tristeza é boa nessa vida. Se a gente reconhece como se sente, e admite ser vulnerável aos sentimentos, tanto quanto qualquer outra pessoa. E tiramos das lágrimas e do grito e dos soluços, boas coisas. Boas coisas como oportunidades, aprendizado, e, o meu preferido, textos sobre o sofrimento e a angústia. Meus textos sempre me pareceram mais belos, sábios e profundos quando nascidos das minhas horas tristes. Hoje eu até me pergunto se, tal qual um viciado que procura a boca, eu não procuro situações tensas que me dão o que preciso pra teorizar. De repente não é o mundo e as pessoas e ele, em especial, cruel, frio e horrível como eu enxergo. De repente é a minha visão mambembe que, pretensiosa, dá ao cérebro o presente que ele precisa: tristeza para os textos tristes. Dor para os gritos emudecidos da voz e exarcebados na caneta e mão direita, e no punho cansado de tanto soluçar essas palavras. Lágrimas, mas não de água e sal, e sim de tinta e vírgulas e pontos e todos os acentos a que ainda tenho direito.
terça-feira, 2 de fevereiro de 2010
ballad of a mad header
Você entra sorrindo e eu vou embora dançando. É uma mensagem que chega, um líquido qualquer escorre pela garganta, uma instantânea tirada naquela polaróide que sua avó lhe deu no natal. A vida ecoa e resvala abaixo do nosso tango sentido, mas eu não me importo. Eu moro em cima de muitas pessoas, e quase todas elas têm filhos e gatos e peixes e carros e cachorros e empregados e fazem sexo de noite, e eu não. "Eu não" pra nada disso. Eu só escrevo e bebo café e lamento e celebro minha solidão, tudo ao mesmo tempo. Enquanto o mundo vive e envelhece, torpe, eu imagino e imortalizo coisas sem sentido, no papel. Coisas como o choro, a dança, o tango, o café, a música e o amor de um escritor. Coisas como a vida e seu milhares de rumos e canais estreitos, e paralelos ao meu. Coisas assim, cinzentas e sem importância, como um dia em que não choveu.
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