qualquer coisa grite meu nome:

terça-feira, 2 de setembro de 2014

De novo.

Eu lembro que ela disse "eu o amo", e nem mesmo no blog dela teu nome consta mais. Parece-me que o novo namorado, que ela provavelmente ama, é muito ciumento e não gosta dessa coisa chamada passado. Penso que talvez ele tenha pedido que você não estivesse mais lá.

Enquanto isso, você vive, ela vive, até o namorado novo dela certamente vive - e eu morro. Todos os dias, um pouquinho mais, dentro de mim. Vou me afogando nessas coisas que tenho aqui dentro, sem ninguém para me ajudar a desafogar as mágoas. A culpa deve ser minha.

Eu, que quando digo que amo é de verdade e deixa uma marca eterna em mim. Não sei esquecer pessoas. Não sei viver sem que elas estejam dentro de mim o tempo todo. Por isso você vive, ela vive, e eu morro.

É legal que você tenha amigos, saia e se divirta. É bom e fortuito que você seja uma pessoa, afinal. Eu tenho certeza que não sou. Humana, não sou. Fiquei com medo de não conseguir me isolar de novo depois de ter criado uma casa em ti - mas eu consigo. Esses dias tenho sentido isso, aqui, nos meus ecos e espaços obscuros - cavernas interiores.

As pessoas são muito interessantes e constantemente objeto da minha observação, precisamente porque não quero com elas mais nada além da distância segura e do entretenimento. Todo o mundo é um padrão e eu vou anotando. Trezentos e sessenta e cinco dias para um novo namorado. Sete meses para esquecer que me amava. Quinze amigos em comum. Uma menina que parece muito comigo e ao mesmo tempo não me lembra em nada. Aposto que ela também é pessoa, quando eu sou apenas a escuridão.

sábado, 25 de janeiro de 2014

Coisas. Absurdos. Memórias. Insistências. Sonhos se vão enfim, pertencem ao passado – sonhos que não existiram, e não existirão. Lembranças de uma vida a dois, construída sobre a ausência de vida entre eu e você. Nós dois. Um par. Amigos que se amam, se machucam?

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Quando?

Não me fala mais dele. Não me fala dela. Não me fala dele comendo ela... Eu odeio pensar nisso porque me deixa triste. Meu sexo com ele era diferente de TUDO, pra mim e pra ele. Eu não quero te deixar mal, mas sempre teve um significado maior entre nós dois porque ali éramos iguais, um par de verdade. Não gosto de pensar nele maculando essa lembrança com mais ninguém.
Pra ti é "e tu disse pra tua mãe que não ias ficar mal por causa de mim, por favor não fica mal". Pra mim é "guarda teus mimimis pra ti e não me incomoda". Eu não aguento. Eu não quero mais ouvir falar dele. Tô chorando de novo, e doi doi doi doi doi, e não quero mais isso, não aguento mais isso.
E eu não tenho a oportunidade de falar isso pra ele, e fazer ele entender, e isso nunca vai mudar - e ele nunca me pediu desculpas. Ele nunca, NUNCA, me pediu desculpas. Portanto não me fala mais dele, que ele seja feliz contigo, com ela, com quem quiser. Mas não me fale mais dele, ta bem?
Não quero mais saber, tá bom?
Obrigada.