qualquer coisa grite meu nome:

domingo, 8 de dezembro de 2013

To rip off my sadness and become you.

domingo, 25 de agosto de 2013

Se eu tivesse um coração, ele doeria. mas fiz questão de me livrar dessas dores algum tempo atrás.
Se eu pudesse, iria embora mais uma vez... mas, então, o que eu seria?

quarta-feira, 19 de junho de 2013

I hate you because I remember going to your blog periodically to see something related to how you loved me and there was nothing there...
Ever.

I hate you because you rejected all the gifts I bought you, saying they were useless and uncool.

I hate you because you took every single nice thing I could do to you and burned them under my soul.. the flames got me: I'm dark now

I hate you mostly because you make me angry and sad and fucked up, and I hate HATING. 

You will never get me back 'cause I never forget.




sábado, 27 de abril de 2013

Meu nome é Marcela, tema-me.


Se você quer meu corpo, o tenha. Ele está aqui para você toma-lo. Eu me dou. Nada no meu corpo é inteiramente meu. É de quem quiser. Em contrapartida, minha alma é a coisa mais minha que existe. Minha alma sobrepõe-se ao meu corpo. Você pode tomar da minha pele e do meu sangue, mas está pronto para pagar o preço? Está pronto para ser comandando pela grandiosidade do meu espírito? Aproxime-se de mim, mortal, achando que pode me destruir, e fique preso no meu coração, para sempre. Mesmo depois de anos sem me ver, onde você for, eu estarei. Onde você for, minha alma o acompanhará e o assombrará. Esse é o preço a pagar se você quiser mergulhar em mim.

domingo, 7 de abril de 2013

Wolfpack of lovers.


If you ever try to kill yourself
Or try to hurt yourself (again)
I will chase you in the realms of death
Just to spank your little ass
‘cause you don’t belong to self anymore.
You now are mine, and mine alone.

You do have a certain trait of dignity
that fires my mind and burns my heart
And for those who don’t get us, the bestiality of our love
I shall say, “die, bastards, and I will bury you all”

I will bury you while my love plays a song of sweet murder
We will share your blood in the same chalice
And deeply kiss when our lips get numb
And one mouth shall never let the other mouth goes

Not only you are red, as I am black
And red and black together created this earth
And red and black together must again take control of it
Our immortal souls dancing in the woods
Our immortal lips singing the song of trees
And the animals all around us making love to each other
While nature reborns in our death time

I want you to know me very well
So when I stare at you, you reckon my needs
Then take me up then pin me down
While I moan a laughter into your ears
And I say
love me forever.




quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Derradeiro fim.


          A morte é o evento mais significativo de toda a sua existência. A vida, em contraponto, é espontânea e absurda. Parece-me lógico que o que existe um dia deva deixar de existir, que pereçam as matérias e os fluidos, mas ainda me surpreende a maneira relapsa como surge a vida. De onde viemos? Como pode uma simples estrutura de carne, sangue, ossos e neurônios ser ligada ao fluxo de energia do universo e ser dotada de tanto potencial auto-consciente?

          Enfrentamos a existência com uma certeza absurda de que temos tempo para concluir mais ou menos um certo período de atividades e eventos. Estudar, graduar-se, empregar energia em atividades (algumas por prazer, outras pelas recompensas obtidas), procriar, e, com assumida sorte, ter ainda um bônus de tempo para finalmente contemplar o mundo, e só então, ainda com pena por nós mesmos e pelos que ficam, morrer.

          As pessoas não entendem a morte. Até mesmo os que querem morrer não entendem a morte. Os suicidas abraçam a morte como um anestésico para a situação atormentada e torturante em que se encontram. A inadequação de suas personalidades e pensamentos aos parâmetros impostos pela sociedade geram nos suicidas a vontade de deixar de sofrer, ou, ainda, a desistência da tentativa de condicionar a mente ao modelo social. Mas ainda não encontrei que desejasse morrer por entretenimento, diversão ou paixão pela morte.

          A morte não é para ser aceita. A morte não é para ser questionada. Afora casos legais em que não se conclue a investigação criminal, não existe morte inexplicada. A morte o é e se manifesta de diversas formas, todas elas estudadas pelos homens da medicina. A morte não é sobrenatural. Quem entende a morte sabe que não se trata de aceitação ou desejo. Quem entende a morte respeita sua sombra pairando sobre todo o tempo que esta pessoa tiver a fortuna de viver. De certa forma, desde que entendemos que existimos, sabemos que um dia morreremos. Ninguém nunca mente a respeito da mortalidade do homem. Apenas nosso vão orgulho e excesso de confiança nos fazem crer que a morte nos esperará ao longo de sessenta ou setenta anos, e fazemos planos baseados nessa expectativa tola - e nos frustramos quando estes planos são interrompidos para os que nos acompanham na jornada da vida.
          
          Mas morte é o que há de mais significativo na existência de um homem pois é derradeira. A morte é um catártico fim, independente dos meios.


quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

(Eu) Parto de um romance.

                   Não vamos ficar juntos para sempre. Não vamos sequer ficar juntos por três anos. Eu vejo essa verdade clara na minha frente como quem vê os dedos escrevendo uma carta triste. É uma verdade triste também. Não daremos certo. Estar com você requer que eu abdique demais de quem sou. Não posso mais fazer isso porque dói. Me magoa. Sou desconfiada, a cada dia que passa desse jeito, nessa brincadeira torta, menos eu desejo estar com você. Não vai dar certo.

                   Eu me enganei. Gosto de romance. Quero alguém que possa sair comigo, exatamente porque eu não gosto de sair. Alguém que me mostre coisas que eu não conheço. Alguém que me compre presentes em troca dos presentes que eu lhe dou. Alguém que desenhe pra mim, que me desenhe, alguém que mostra que me ama ao invés de só falar. O mais frustrante é que eu sei que tudo isso que quero, essa pessoa brilhante e maravilhosa, mora dentro de você. Assustada demais pra sair, por enquanto. Eu poderia esperar, achei que poderia esperar, mas me enganei.

sábado, 26 de janeiro de 2013

Devendra Banhart.

Sinceramente, ele é um homem muito bonito. O tipo de beleza clássica em que trejeitos descontraídos sempre cairão bem. O amor de Devendra é o flerte que ele nos proporciona com o bucólico estilo boêmio de viver. Suas tatuagens, suas roupas, suas músicas, suas eras de cabelos compridos e vidas nas ruas ornam os negros cabelos sedosos, o nariz bem-feito e o maxilar quadrado que se espera de homens de negócios bem resolvidos dos filmes de hollywood. Devendra é o must, porque nos brinda com contradições muito agradáveis. A ideia dele tem cheiro de sal, canela, madeira, hortelã e frutas. Ele é leve, natural, agradável, afável, e, no entanto, sabemos que ele morde. É o jeito que seus olhos nos encaram quando esquecemos de prestar atenção nos detalhes alegóricos da pessoa de Devendra e nos concentramos apenas no que ele parece querer nos dizer.





terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Eventualmente, hei de entender porque não comemoro as conquistas cotidianas como os outros que me cercam o fazem. Aprenderei porque não me importo com as pequenas coisas que parecem grandes aos olhos dos outros. Porque, anti-natural por minha natureza, não me deixo acreditar em amizades e em conquistas. Um dia.

domingo, 20 de janeiro de 2013

Você foi de "só você me faz sentir melhor" para "eu odeio saber que falar contigo me deixa pior". E o fato de eu não saber se a culpa é minha ou não é horrível. Eu fico aqui sozinha, triste, culpada e me sentindo errada.

Love is weird.

Eu não te convidei, eu não te pedi, eu não te queria aqui. Eu nunca quis amar alguém, é horrível ser vulnerável. Você sabe o quão estúpida me sinto por me importar com coisas tão pequenas? Por favor, por favor, vá embora.