qualquer coisa grite meu nome:

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quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Yoko In Pieces.

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Um pensamento que tem rondado minha cabeça tem um tempo já, é aquele negócio dos fãs dos Beatles com a Yoko Ono. Não sei se é porque eu já gostava da Yoko antes de gostar dos Beatles, mas eu acho isso TÃO ridículo! O pessoal fala que ela virou a cabeça do John Lennon, que ela envenenou o grupo, blá blá blá, gente, até onde eu sei, o John não era do tipo que se deixava levar por ninguém não, tudo que ele fez, fez por querer. Então assumam que quem acabou com os Beatles não foi a Yoko, mas eles mesmos. Se vocês são fãs, vão lidar com isso numa boa, não ?! São fãs ou são hipócritas ? Pois é /oi, desabafei mesmo qualé ?!

Mas nem era exatamente isso que eu queria dizer, me perdi na exaltação da defesa (talvez eu devesse ter feito mesmo ter feito direito rs). É que esses dias eu comecei uma pesquisa a respeito do Joseph Beuys (e vocês se perguntam o que ele tem a ver com a Yoko né ? Calma galera), e eu fiquei pensando que ok, talvez as coisas que a Yoko fazia não fossem tão fáceis de compreender quanto as do Beuys (que nem eram fáceis, pra vocês verem), MAS PORQUE DIABOS todo mundo só fala dela como a mulher louca do Lennon ? Ninguém lembra da coragem que ela tinha de se expor na década de 60? Quer dizer, hoje em dia todo mundo fala da Lady Gaga, de como ela é uma diva (wtf) porque anda sem calças e usa roupas de bife. Duas palavras pra vocês: CUT PIECES.

Porque eu ainda acho que entregar uma tesoura DAQUELE tamanho na mão de completos desconhecidos e ficar à total mercê do que eles planejam é muito mais corajoso do que derramar sangue falso na cara durante o VMA. Aí vocês me dizem: "mas ela é uma japonesa amarela, feia de dar dó" e eu digo "foda-se, o John era um gataço hein" /ironia O que vocês não compreendem é que nada do que acontecia entre eles é do mérito do público, exceto talvez o movimento pela paz, e se você é pacifista, meu deus, pare de falar mal da yoko, que coisa estúpida !

E quanto às críticas que eu já ouvi em relação ao "gritos de japonesa xoxa" ou "àquelas coisas estranhas que ela fazia com os objetos e eu não entendo nada", é aqui que entra o Beuys e o movimento da arte performática. Os caras eram absolutamente foda, porque entre outras coisas, promoviam a reflexão a respeito do conceito de arte. O que é arte ? Quem faz arte ? Quem sofre a arte ? etc etc etc Se você não entende, não é nenhum problema, só tente conhecer antes de criticar, porque críticas cegas são sempre negligentes.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Tradução livremente orquestrada de "End Of Line" (The Traveling Wilburys)

Certo, está tudo bem. Indo de vento em popa; levando a vida que sempre quis; fazendo o melhor que pode; me estendendo uma mão. Você pode sentar e esperar o telefone tocar, esperar por alguém que lhe contará tudo o que há pra se contar. Sente-se e pergunte-se o que o amanhã trará. Talvez um anel de diamantes ?

Certo, está tudo bem. Mesmo que digam que você está errado; às vezes você tem que ser forte; desde que você tenha um lugar pra ficar; todo dia é o dia do julgamento final. Talvez em algum lugar estrada abaixo você pense em mim, se pergunte onde estou esses tempos. Talvez em algum lugar estrada abaixo, onde alguém toque Purple Haze.

Certo, está tudo bem. Mesmo quando você sofre impactos; se você tem alguém para amar; tudo acabará bem; estamos indo para o fim da linha. Não tenho que ter vergonha do carro que eu dirijo, estou feliz de estar aqui, feliz por estar vivo. Nem importa se você está do meu lado, estou satisfeito.

Certo, está tudo bem. Mesmo que você esteja velho e cinza; você ainda tem algo a dizer; lembre-se de viver e deixar viver; o melhor que você faz é perdoar. Certo, está tudo bem. Indo de vento em popa; levando a vida que sempre quis; mesmo que o sol não brilhe; estamos indo para o fim da linha.

domingo, 29 de agosto de 2010

looovers

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

from me to myself


marcela nasceu em novembro, é de escorpião. tem pai e mãe vivos, dois irmãos. gosta dos beatles e dos rollings stones (como naquela letra de música) mas é o queen e o doors que ela tem no coração. todo dia acorda com sono e raiva do mundo. todo dia vai dormir com sono e sem pensar no que aconteceu. às vezes ela se sente muito só, quando não, simplesmente sabe que está. não gosta de existir, não tem nenhum apreço pelas vezes em que é o centro das atenções. não vai namorar, casar ou ter filhos. tem medo de baratas. calça 39 e gosta de fantasmas. se acha gorda, mas sabe que emagrecer é fácil, se acha feia, e sabe que beleza é uma questão de ponto de vista, mas saber dessas coisas não a faz mais feliz com seu corpo. ela odeia o fato de ter matéria ao redor da alma, essa é a verdade. só queria anda mais livre, nua, por aí.

sábado, 7 de agosto de 2010

My mother should know.

Toda vez que escuto "Your Mother Should Know", dos Beatles, não consigo reprimir o pensamento de que eles profetizam minha vida nessa música.

Ohh..
Vamos nos levantar e dançar uma canção
Que foi popular bem antes da sua mãe nascer.
Embora ela tenha nascido há tanto tempo, tanto tempo,
Sua mãe deve conhecer. (Sua mãe deve...)
Sua mãe deve conhecer. (Conhecer...)
Cante outra vez.

terça-feira, 27 de julho de 2010

Visitem o blog Famous People Smoking Cigarettes já !

A minha geração é de um pró-saúde que me assusta, abominam algumas coisas como cigarro e bebidas com o extremismo dos xiitas. Galera, não me levem a mal, vocês que são vegans-healthies-odeio-cigarro-etc, mas eu ainda acho que uma das coisas mais sexy yeah do planeta é uma boa carona de mau com aquela fumaça em volta, sério. E cada um faz o que bem entende com o corpo que tem, é ou não é ? E venhamos e convenhamos, alguns desses corpos aí de baixo me deixam louca. Sem mais.


Sean Penn

Tom Waits (♥)

Sophia Loren

Hugh Laurie

Matthew Perry

Traci Lords

Tom Waits (♥)

Angelina Jolie

Colin Farrel

Jim Morrison (♥)

David Carradine

Keanu Reeves

Helena Bonham-Carter (♥)

Gary Oldman (♥)

Marlene Dietrich (♥)

Joaquin Phoenix

Keith Moon (♥)

Anne Hathaway

Sam Peckinpah

Charles Bukowski (♥)

Ian Curtis (♥)

Frida Kahlo

Denis Hopper

Billy Bob Thorton

Tom Waits (♥)

Paul Newman

Ringo Starr (♥)

Javier Bardem

Mick Jagger (e uma de suas muitas amigas).

Adrien Brody

Charlotte Gainsbourg

Jimmy Page (♥)

Penélope Cruz (♥)

Robert Downey Jr.

Viggo Mortensen

Bob Dylan

Charles Bukowski (♥)

Tom Waits
Tom Waits (♥)



sábado, 10 de julho de 2010

quarta-feira, 23 de junho de 2010

it's easy if you try

arrasou hein paul






e a mary é uma fofa *-*

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Ringuetes.

i am only a boy

O Ringo era o único dos olhos azuis. O mais experiente. O que tinha o humor mais estranho, fluido. O que nunca brigava a toa. E veja bem, quantas fanáticas pelo Ringo você por aí?

domingo, 25 de abril de 2010

Mary Quant


          Mary Quant nasceu em 11 de fevereiro de 1934, em Kent (arredores de Londres). Na juventude, criava suas próprias roupas, usando retalhos de colchas e tecidos de casa. Mais tarde passaria a comercializar suas criações em uma loja na famosa King’s Road.
          Freqüentou o Goldsmith College, cursando Belas Artes e trabalhou como assistente em uma casa de chapéus. Foi em 1955 que, junto com Alexander Plunket Green (que se tornaria seu esposo) e Archie McNair, fundou a loja Bazaar. Mary dizia que a moda de sua época era “terrivelmente feia” e que sua pretensão era criar “novas maneiras de fazer roupas, com novos materiais e acessórios modernos que mudem conforme o estilo de vida das pessoas”.
          Sua sensibilidade lhe garantiu trunfos no mundo da moda, pois Mary conseguia sentir o que a juventude inconformista de sua época desejava. A invenção da minissaia é atribuída a uma parceria sua com André Courrèges, apesar de Mary insistir que na verdade a origem é das ruas.
          O grafismo de flores (mais especificamente a margarida) era comum nas suas bolsas e era o símbolo da logo Mary Quant. Esta iconografia mais tarde seria vinculada ao movimento de direito à paz, ocorrido nos anos 60, chamado Flower Power e promovido pelos hippies.
          Alguns dos mais famosos símbolos da moda da década de sessenta foram criados, inseridos e utilizados de forma pioneira por Quant, tais como:
         
          • Cabelos geométricos (uma releitura do corte dos Beatles, criado em parceria com seu cabeleireiro, Vidal Sassoon);
          • Collants coloridos e estampados com padrões gráficos diferenciados;
          • Casacos, botas e bolsas de vinil;
          • Tops de crochê (que virariam epidemia mundial, com uma série de releituras posteriores);
          • Roupas de malha canelada (aderentes ao corpo)
          • Cintos largos jogados sobre os quadris

          A moda de Mary Quant serviu às jovens estudantes que não queriam mais parecer com suas mães, pois rompia as barreiras do formal e conservador, e criava roupas que fugiam a distinção entre faixa etária. A encarnação deste ideal de moda leve, individualista, de inspiração urbana, inconformada, protestante, revolucionária e que contestava os valores até então em voga, era a modelo Twiggy, inglesa de apenas 16 anos, e primeira modelo a se tornar ídolo das massas.
          Em 1966, a rainha Elizabeth II condecorou Mary com a ordem do império Britânico, prêmio que ela recebeu vestindo uma de suas minissaias. Já no final da década de 70, a estilista estava quase esquecida, sendo obrigada a vender sua empresa e ocupando-se apenas da criação de cosméticos e eventuais designs para outras marcas.
          Entretanto, a sua importância para a história da moda inglesa (e até mesmo para a revolução cultural da década de 60) é inegável, e até hoje Mary mantém a aura de revolucionária e inconformista, dando entrevistas, circulando com seu eterno corte “cogumelo by Vidal Sassoon” e, principalmente, chique e gloriosa em belas saias (que ganharam em comprimento em respeito aos seus muito bem vividos quase 80 anos).


“o bom gosto é a morte, a vulgaridade é a vida”
“a moda deve refletir tudo que está no ar”
“a moda não vive de regras, mas de peças e idéias que possam ser combinadas como bem entendermos no nosso dia-a-dia”