qualquer coisa grite meu nome:

terça-feira, 15 de novembro de 2011




sábado, 12 de novembro de 2011


When the dice were cast
They laid a crazy path
We follow to our graves
But I know in a different world
We journey a different way
So we live
But life isn't what it seems
We're only living in our dreams
In another world

(You can believe I'll meet you here)
when body meets body, and mind eats mind
but I don't know you, so get the fuck off
Oh,
to care at least a while
just to believe

Oh,
to be someone that waits
enough to see

Oh,
to have a lover
and love him

Oh,
to simple live.





yet, so far it seems to be.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

eu achava que você era muito bonita, aí eu pensei melhor
e vi que na verdade não existe beleza

domingo, 6 de novembro de 2011

Há dor, sempre há dor. E, no entanto, não existe a outra face da moeda, aquela liga de força e vontade que leva as pessoas a esquecer, a passar por cima, a vencer. Não sou campeã de mundo nenhum, nem sequer do meu.
Um desejo insistente, originalmente antinatural, que se infla, e infla até abranger toda a minha natureza e me preencher por completo. Faz tempos que vivo assim, mas nunca percebi o mal que havia em deixar a dor dominar quem sou.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Quebrada
Caindo
Sozinha
Perdendo
Esquecida
Sem sonhos
Vazia
Vazia
Vazia
Foi tomada por um profundo desgosto pela vida, o qual nunca antes tinha conhecido. Ouvia os que lhe diziam que deveria tentar, e até reconhecia os caminhos que lhe apontavam, mas sabia que não era o que ela desejava. O desgosto lhe corrompia tudo, desde os pequenos trabalhos e tarefas até as grandiosas músicas e os poucos sonhos. E ela sabia que estava morta muito antes de morrer, e, mesmo então, não sabia o que fazer.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

dezenove


Vou me dar o aniversário mais triste que puder, pra ver se tudo o mais que vier a partir daí pareça bom em comparação. Que os dias passem sem macular meu coração, que as pessoas não me intimidem mais, que eu não sofra por não saber quem sou.

quarta-feira, 2 de novembro de 2011


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"Make a choice" é sobre como é sempre mais fácil escolher o que se vê.

Sinto que o mês presente me assassina.
Na libra, escorpiões pesam-me a sina.




terça-feira, 1 de novembro de 2011

Hygeia

Gustav Klimt

absence

Estou sempre voltando, raras vezes realmente indo. Andando em círculos. Revisitando. Sucessivamente. As coisas que não somem, apenas parecem estar perdidas. Sempre.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

domingo, 18 de setembro de 2011

Crianças humildes correm atrás de mim, e perseguem sonhos que nascem em cipós de ouro ao redor dessas florestas. Na verdade não me importo, poderiam ser crianças caindo de estradas, e caindo depois em valas, e morrendo por velhos ideais que não entendo... que não entendemos - eu e as crianças. E me pergunto, será que um dia já fui assim? Às vezes acho que nasci contendo uma alma que já é velha, alma que percorreu souks e vestiu túnicas antes que a terra fosse tão salgada; que apertou a mão de reis e se viu escapar por pescoços cortados à mando destes mesmos reis... É que a vida é assim. Misteriosa.

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domingo, 14 de agosto de 2011

Ainda que existam os sonhos, parece-me que a tendência atual é que estes estejam sempre a uma certa distância que nos é incomensurável.
I feel tired embarrassed and confused.

A gente se cansa das coisas ruins e quer que desapareçam.
A gente esquece que é a gente que transforma o ruim em melhor.
Eu preciso aprender.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Sinto-me, não entristecida ou deprimida, e sim asbtraída e abandonada. Como se tivesse saído de mim e esquecido o caminho de retorno, como se não soubesse mais quem sou ou o que me agrada.

sábado, 25 de junho de 2011

I am not going to lie to you - she said

Writing amuses me - she said

I can pretend I am not what I really am but somethig as amazing as what I write about - she said

I love the fact I can change the destiny and fate curves itself for me as I pass with my pen and pencils - she said

She was saying all these things and words were going out of her mind and going out of her mouth and floating directly to my brain and I felt

oh god I felt

I felt she said everything I wish to hear in my entire life

she said

I felt she said

quarta-feira, 8 de junho de 2011

I wish I could know if there are more girls like me, which love male beings over everything above. It's not about their gorgeous hair, fingers, hands, back, bones, muscles, tongues, eyes, smiles or confident air, it goes beyond. For me, a truly hero, the survivor, the warrior, my love, is the essence that lives on their souls. Well, I can't explain... It's just that's love for me is too complicated, for I don't love concrete things - I love spirits.
Ainda reside em minha memória, persistente como ramídeas selvagens, a necessidade e o prazer por ter amores platônicos. Não necessito, sobremaneira, alguém a quem possa fisicamente tocar ou sentir o pulso bater... Na verdade, acho desgastante esta relação física, pois habito perfeitamente satisfeita a terra da imaginação. Certamente hei de ser julgada e condenada na mente alheia, pois se trata de um vício individualista e incompreendido, mas não me importo. Não mesmo.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Às vezes eu tenho essa consciência ferrenha de que as únicas pessoas que serei capaz de amar completamente - a ponto de realmente ser físico e inquestionável - são as que pertencem ao meu círculo familiar mais próximo, com as quais venho convivendo muito antes de qualquer acontecimento crítico anterior ao ódio instaurado no meu corpo. De resto, todos esqueletos e lembranças torpes do que eu não gosto, não admiro e não quero para mim.

Sou terrivelmente egoísta e odiosa, e todos deveria nutrir pela minha pessoa o sentimento que eu mesma me direciono.
A Oceania estava em guerra com a Lestásia: a Oceania sempre estivera em guerra com a Lestásia. Grande parte da literatura política dos últimos cinco anos tornara-se completamente obsoleta.

George Orwell, 1984.

domingo, 5 de junho de 2011

não quero que ninguém comente. parece até que esquecem que eu não gosto das pessoas. não, não saí. não fui porque não quis.
Lição de moral só requer uma credencial: moral. E você não a tem.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

long time ago

domingo, 22 de maio de 2011

I loved you and it was not my fault.


Fazia frio, um frio daqueles que preenche as fantasias de natal de pessoas que moram em terras tropicais. Frio que passava pelas tramas de algodão e lã das minhas roupas mornas e congelava os ossos embaixo das minhas carnes. Eu sentia pena do peixe dourado no aquário diminuto sobre a mesinha do quarto, e decidi que encher o aquário com água morna da torneira era uma boa forma de aliviar esse sentimento obscuro.

Quando ergui o vidro contra meu corpo, o peixe boiou pateticamente seguindo a inércia dos meus movimentos. Um peixe que não tem forças sequer para contrapor as forças das águas ao seu redor é motivo suficientemente triste pra deixar muita gente refletindo sobre a injustiça do mundo... De qualquer forma, lancei um olhar sobre as escamas que não reluziam, que estavam agora amareladas, sujas e empobrecidas; traíndo o fulgor do dourado que antigamente brilhava refletindo o sol da janela.

Fui até a pia do banheiro e girei a torneira para o ponto morno. Testei a água com o dorso de minha mão e, satisfeita, posicionei o aquário sob a torneira. Imaginação minha ou não, vi o peixe abrir a boca extasiado, como quando mergulhamos muito fundo e no último minuto de ar e de fôlego rompemos novamente a superfície da água. Comecei a pensar em outras maneiras de manter meu companheiro vivo até o fim do inverno. Mais comida? Enrolar alguns cobertores em volta do aquário? Colocá-lo em cima do aquecedor? Guardar meu peixe dentro do forno - obviamente desligado?

Me distraí, e só no último segundo percebi que o peixe havia caido na pia e lutava com seus últimos instintos contra a pequena correnteza artificial que o puxava para o ralo. Cravei minhas unhas em seu rabo gelatinoso, o frio da porcelana ensopada enviando choques para o meu sistema nervoso, o peixe derretia sob meus dedos e no segundo seguinte, já não havia peixe nenhum. Ele se fora, ralo abaixo, junto com toda a água fria.

Voltei para o quarto, pus o aquário vazio sobre a mesa novamente e voltei a sentar na poltrona de leitura. Era sempre assim, em todo o lugar o inverno fazia suas vítimas, tragando a gente ralo abaixo, junto com todo o frio do mundo.

sábado, 21 de maio de 2011

Definately there is more to me to see on the world. As long as I know, we only survive for one reason: because we were strong enough to... and when you are strong, you can do whatever you want.

sábado, 7 de maio de 2011

Todas as coisas tristes que nos acontecem são guardadas dentro de lugares inacessíveis e escondidos, mas transponíveis. São coisas que transbordam e contaminam aqueles sentimentos de impassividade e as ambições da juventude. Nos acomodamos a ser amargos e hostis, crendo que a vida pede este comportamento. Nos acostumamos a ver inimigos por todos os lados porque nós mesmo somos estes inimigos.

There's all the more reason for laughing and crying
When you're younger and life isn't to hard at all
Drowse - Queen

terça-feira, 19 de abril de 2011

Você nunca me amou, não vamos nos enganar. Porque você nem sequer cogitou a possibilidade de me amar, só achava que era fácil estar comigo. Bom, não é.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

western dream

Não é que eu seja má pessoa, é que na maior parte das vezes não tenho paciência.
Parecia que tinha partido para qualquer outro lugar e esquecido de levar o corpo junto, que ficou para trás me encarando com os olhos muito vazios e tristes.

domingo, 10 de abril de 2011

Creio que eu tenha me apaixonado por ela naquele primeiro dia, quando a vi andar. O corpo todo me lembrava a forma estranha que o mar tem de jogar e seduzir a gente sobre as ondas. Era mais ou menos assim que eu via as coisas, que eu a via. Como um pedaço vivo de oceano que tivesse escapado do que deveria ter sido. Era bastante instintivo. E talvez essa peculiaridade explique o que eu não consigo explicar, que é porque eu não podia me afastar dela... Poucos homens sabem do que falo, mas aquela mulher era do tipo que você não pode esquecer, por mais que tente. Ela nos atrai e repulsa ao mesmo tempo. Creio que ainda a ame.

domingo, 3 de abril de 2011

heysátan

Não é que eu esteja cansada, é que não há nada melhor pra fazer. E nesse meu mundo quem manda sou eu, mas pra isso não posso aceitar ninguém aqui dentro. Todos ficam do lado de lá. Na verdade, não me importo mais.

quarta-feira, 23 de março de 2011

Quando eu era mais jovem, acreditava em coisas que eram fáceis demais e não me importava com isso. Hoje, eu sonho, mesmo que não ache que estes sonhos possam vir a se realizar. Sou um ser humano ligeiramente fora de série, eu sei.

quarta-feira, 16 de março de 2011

It's a calming name like windowing
There's nobody else with your babe's little eyes
This is number fourteen out of how many tries
Your voice has a calming strain, all whispering


sexta-feira, 11 de março de 2011

sistema

O marido diz à vendedora que vá embora. E que não olhe para trás. E que leve todas as caixas. E que não sorria para a esposa.
A esposa se sente submissa, mas o pelo do novo casaco de pele parece que apaga o peso da submissão.
O marido sorri, acariciando as notas de dinheiro no bolso.
A vendedora vai embora, labutando, carregando as caixas cheias de sonho que nunca lhe pertenceram. Sonhos que ela vende para quem pode pagar. Pagar o dinheiro que também não vai lhe pertencer.

terça-feira, 1 de março de 2011

Estes são os dias em que invariavelmente me sinto cansada e sem perspectivas.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Faz tanto tempo que não escrevo, tanto tempo que não sangro.
Tanto tempo que não berro, não exalo meus desânimos.
Faz tanto tempo que dói estar assim, angustiado, solitário.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Mostly I just feel my blood is as dry as dust.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Se perguntarem-me se faço arte, direi simplesmente que o que faço não precisa ser catalogado. Pois cada uma das coisas que eu crio são como pedaços de mim que deixo para trás. Fazer "arte" é algo que se faz sem pensar a respeito. Como disse Bresson, fazer arte é como fazer amor, nunca se pensa muito durante o ato.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

É quando você se sente mais instável, como se o sangue que corre em suas veias não fosse exatamente seu, mas de milhares de pessoas - espíritos - diferentes; neste momento não importa o que possa ser dito ou feito em seu favor, você se sente terrivelmente perdido.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

SEGUINTE BROTHERS, MORRAM DE INVEJA.


PORQUE ELE É UM DEUS

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

existe algo no preto e branco e no obscuro que me fascina

TRULY LOVE IT

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the wolf

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

YOU ASK ME WHY?

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THEN I AKS YOU: WHY NOT?

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Sabe quando você abre uma porta e olha dentro de uma sala realmente muito velha e feia e aí se convence de que a melhor coisa é dar o fora imediatamente? Se nós nascêssemos com quinze anos de idade, certamente seria essa a primeira impressão ao dar de cara com a vida. Mas não é assim que funciona, todo o sistema da existência humana. Nascemos indefesos, ignorantes e mortos de fome... E, para ser completamente honesto aqui, morremos da mesma forma.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Nada de títulos perdidos na casa abandonada por deus.

As coisas não andavam nada saudáveis aqueles dias, de uma forma geral. Ele passava as noites fumando escondido e rezando para que as cinzas não caíssem sobre as fronhas. Era foda explicar no dia seguinte de onde tinham vindo as marcas. "Incensos" era a resposta mais comum e mais óbvia. Mas que pessoa, por mais ignorante e tacanha que fosse, acreditaria naquilo pra sempre? A mãe dele certamente que não.
Às vezes antes de dormir, depois de se livrar do resto dos cigarros que ele batia num copo velho de requeijão, achava que via coisas que não podia explicar. Talvez sua mente estivesse realmente por um fio, como é que ele poderia saber? O maior problema de ser louco é que você nunca percebe quando aconteceu. Pode até achar e se convencer de que sabe de onde veio, mas pode realmente afirmar sem medo?
A demência era uma boa companhia para as noites insones, admitiu por fim.

sábado, 8 de janeiro de 2011

Se eu pudesse, certamente escreveria um livro. Mas um livro é absurdamente diferente de um pequeno conto - algumas pessoas simplesmente crêem que não. No livro você tem que ter certeza do fim muito antes de começar a esboçar o início. Não se pode escrever um livro até que se saiba com certeza como ele termina, pois nenhuma história começa bem sem um final detalhado. Estejam certos disso.