qualquer coisa grite meu nome:

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

(Eu) Parto de um romance.

                   Não vamos ficar juntos para sempre. Não vamos sequer ficar juntos por três anos. Eu vejo essa verdade clara na minha frente como quem vê os dedos escrevendo uma carta triste. É uma verdade triste também. Não daremos certo. Estar com você requer que eu abdique demais de quem sou. Não posso mais fazer isso porque dói. Me magoa. Sou desconfiada, a cada dia que passa desse jeito, nessa brincadeira torta, menos eu desejo estar com você. Não vai dar certo.

                   Eu me enganei. Gosto de romance. Quero alguém que possa sair comigo, exatamente porque eu não gosto de sair. Alguém que me mostre coisas que eu não conheço. Alguém que me compre presentes em troca dos presentes que eu lhe dou. Alguém que desenhe pra mim, que me desenhe, alguém que mostra que me ama ao invés de só falar. O mais frustrante é que eu sei que tudo isso que quero, essa pessoa brilhante e maravilhosa, mora dentro de você. Assustada demais pra sair, por enquanto. Eu poderia esperar, achei que poderia esperar, mas me enganei.

sábado, 26 de janeiro de 2013

Devendra Banhart.

Sinceramente, ele é um homem muito bonito. O tipo de beleza clássica em que trejeitos descontraídos sempre cairão bem. O amor de Devendra é o flerte que ele nos proporciona com o bucólico estilo boêmio de viver. Suas tatuagens, suas roupas, suas músicas, suas eras de cabelos compridos e vidas nas ruas ornam os negros cabelos sedosos, o nariz bem-feito e o maxilar quadrado que se espera de homens de negócios bem resolvidos dos filmes de hollywood. Devendra é o must, porque nos brinda com contradições muito agradáveis. A ideia dele tem cheiro de sal, canela, madeira, hortelã e frutas. Ele é leve, natural, agradável, afável, e, no entanto, sabemos que ele morde. É o jeito que seus olhos nos encaram quando esquecemos de prestar atenção nos detalhes alegóricos da pessoa de Devendra e nos concentramos apenas no que ele parece querer nos dizer.





terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Eventualmente, hei de entender porque não comemoro as conquistas cotidianas como os outros que me cercam o fazem. Aprenderei porque não me importo com as pequenas coisas que parecem grandes aos olhos dos outros. Porque, anti-natural por minha natureza, não me deixo acreditar em amizades e em conquistas. Um dia.

domingo, 20 de janeiro de 2013

Você foi de "só você me faz sentir melhor" para "eu odeio saber que falar contigo me deixa pior". E o fato de eu não saber se a culpa é minha ou não é horrível. Eu fico aqui sozinha, triste, culpada e me sentindo errada.

Love is weird.

Eu não te convidei, eu não te pedi, eu não te queria aqui. Eu nunca quis amar alguém, é horrível ser vulnerável. Você sabe o quão estúpida me sinto por me importar com coisas tão pequenas? Por favor, por favor, vá embora.