qualquer coisa grite meu nome:

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

rock out, sugar.


~mais e mais, gosto de me imaginar como uma reencarnação de um rockstar frustado. sou um pouco james, e um pouco raymond, é.

domingo, 27 de setembro de 2009

spanish caravan

Leve-me caravana, leve-me embora. Leve-me para Portugal, leve-me para Espanha. Para Andaluzia e seus campos cheios de grão. Eu tenho que ver você de novo, e de novo. Leve-me embora, caravana espanhola. Sim, eu sei que você pode. Os ventos da navegação encontram galeões perdidos no fundo do mar. E eu sei onde a riqueza está me esperando. Prata e ouro nas montanhas da Espanha. Eu tenho que ver você de novo, e de novo. Leve-me, caravana espanhola. Sim, eu sei que você pode.

~ Caravana espanhola, leve-me para ver Jim Morrison, e eu não me importo em voltar para casa.

Escarpada Abaixo.

Não dava pra acreditar que aquela voz rouca que ecoava por sobre o mar era a minha voz. Decerto havia acontecido algo entre sexta-feira e hoje, algo que eu não lembrava ou não havia notado, porque eu tinha certeza que eu nunca fora assim antes. Sentia-me fisicamente estranho, mesmo que aparentemente eu fosse o mesmo corpo franzino, pálido e macilento de sempre. Mas não havia nada, nada ali, exceto a porra do medo.
E por que diabos eu sentia aquela paranóia crescente dentro do meu peito? Parecia que a qualquer minuto meu coração ia romper com tudo ali dentro, me rasgando e finalmente me levando sabe deus pra onde. Eu tentava imaginar se a morte era mesmo tão ruim quanto mamãe dizia ser. Mas eu sabia que não era. Porque quando eu matei George, alguns dias atrás, simplesmente pareceu tão natural e inofensivo, como matar uma formiga açucareira. Céus, se a morte fosse mesmo toda aquela merda de brutalidade e não sei o quê, que a igreja de mamãe pregava, com certeza George ou a alma dele, ou o que quer que fosse, teria voltado pra me atormentar.
Mas tudo estava exatamente como era. Eu ainda passava minhas tardes sentindo o sol fustigar
minha face, no penhasco à beira-mar. Era um lugar legal, aquele cheiro todo de oceano me lembrava que sempre tinha algo maior, um lugar maior pra onde fugir. Mas espere aí, um alarme soou na minha cabeça. Eu de fato me sentia estranho não era mesmo? Sentia aquela merda de medo o tempo inteiro, e aquela sensação estranha de estar sendo observado. O que era uma enorme besteira, porque somente George sabia que eu gostava de subir ali. E lá estava eu pensando em George de novo, que bosta. Ele agora era um corpo, um cadáver, meu esqueleto no armário, e se eu quisesse recobrar um pouco de sanidade, eu tinha que esquecer que um dia amei aquele grande filho da puta. E então eu ouvi aquilo, logo atrás de mim.

- Oi Dick.

A voz era estranha, oca, tenebrosa. E ainda assim, estranhamente familiar, como os sinos da voz doce de George. Ele havia sido cantor de blues, sabe ? E eu tive que me virar, mesmo que eu soubesse, instintivamente, que tudo que mamãe dizia era verdade. Ele tinha mesmo voltado pra me pegar. Mas eu não me incomodei com isso, não mesmo. Nem quando eu senti aquela força descomunal me empurrado vertiginosamente, metros escarpada abaixo. Nem quando eu pressenti que logo, logo, seria uma enorme massa vermelha e salgada, comida de peixes. Pelo menos agora, eu pensava, não sentirei mais medo.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

come enjoy us: los paranoias.

Eu achava que ninguém jamais entenderia tudo aquilo, e por mim tava tudo certo. Era mesmo um atulhado de merda, desse tipo que atravessa a mente desocupada dos jovens, numa terça-feira monótona com aulas de física; dos bêbados e dos aposentados, entre a sopa e o telejornal. Um monte de dúvidas existencialistas sem justificativa, e pouco importava.

Na verdade, eu agradecia pelas noites maravilhosas em que as porras dos tiras corriam atrás de nós, porque um vizinho bisbilhoteiro nos vira pulando os muros da casa, na calada da noite, e ligara para a central. Aquela urgência de se safar limpava minha mente de tudo o mais que havia ali. Era óbvio que eu amava ser dominado pelo instinto de sobrevivência. Eu entendia que era capaz de qualquer coisa, e aquele poder era tudo.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

A garota do 08.

Ele se escondeu embaixo da escada, e ficou ali, parado, só esperando. Mais cedo ou mais tarde, ele sabia, ela desceria por ali. E, sim, ele sentiria um prazer inconcebível somente por poder vê-la de relance. Esse era o problema de amar do jeito que ele a amava. Qualquer coisa que acontecesse era motivo de comemoração. Uma rápida troca de olhares, o odor de perfume oriental que escapava do quarto onde ela dormia, os livros que ela esquecia sobre a mesa da sala de estar, e que a senhoria esquecia-se de lhe devolver. Tudo que o fazia lembrar-se dela, chegava ao seu coração em forma de vibrantos. Ele era o que se podia chamar de melhor exemplo de amante platônico.

O dias mais felizes de sua vida, lembrava bem, foram ali, durante o verão passado. Ela gostava da estação do calor, deixava pra usar suas roupas mais leves, coloridas e juvenis naquela época. E céus, como ela poderia imaginar como aquilo o atormentava ? Às vezes ele tinha que fingir que não percebia o clima da sala mudar, quando ela entrava carregando os buquês que montava com as crianças da vila. Oras, o problema de se morar numa pousada como aquela, era que todos estavam aptos a perceber as suas menores nuances de humor. E ele certamente não desejava que ninguém soubesse o sentimento que nutria pela bela garota do quarto 08. Sentia um temor enorme que todos descobrissem aquilo tudo, que se aglomerava dentro do seu corpo. Achava que morreria, que aquilo tudo haveria de implodir, se ela soubesse o que se passava, e lhe dissesse que não. Que não o amava.
Era por isso que ele tinha que se contentar com poucos segundos, tinha de ser feliz como dava. Comendo a banda de maçã que ela deixava dentro da geladeira, ou roubando as flores que ela trazia pra dentro de casa. Lendo os livros que ela deixava soltos pelos corredores. Admirando, escondido, os trechos de músicas dos Beatles, que escapavam para o seu próprio quarto, com o abrir e fechar da porta do 08. Ou simplesmente vendo seus tornozelos de relance por entre o vão da escada. Como hoje. Como quando ela passou e ele pôde ver seus pés sujos de terra. Soube imediatamente que ela estivera lá fora, com as crianças de novo. E por uma razão que ninguém jamais compreenderia, nem mesmo ele, chorou ao perceber que seus pés estavam ali, tão perto e tão longe. Sujos de terra, mas limpos dos seus toque apaixonados. Ele chorou.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

sou um pedaço meio louco de você.

Hoje é aniversário do chicôzes, portanto ele não saiu da minha cabeça o dia todo. É, amar é isso ae, foda. Mandei mensagem, mandei depoimento, mandei ir se foder, mandei um beijo. Falei com ele, e disse o quanto eu o amo, e sou feliz porque posso falar essas coisas. Ele me compreende. Quero casar com você de verdade, então come and get me meu querido. Porque é isso ae, já sou sua, comemore, rs.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

whole lotta love (♫♪)

"-Ah, desculpa Jimmy, foi a última vez que roubei sua namorada.
Robert obviamente mentia, e todos sabiam. Dava pra ver que ele cruzava os dedos atrás das costas. Mas ninguém ligava. Os zeppelin se amavam demais pra brigar por causa de mulheres."

when i was younger, i never needed anybody's help in anyway.

Hoje eu saí de sala e fiquei vendo as crianças no pátio da escola. Enquanto jogavam, eu não era nada, mas logo que a brincadeira acabou, me tornei objeto da atenção de algumas delas. Crianças são inocentes, não entendem o que alguém faz, tão quieto, tão parado. Com fones de ouvidos...
Eu também achava estranho aquele ser de outro mundo, quando era eu no pátio e um aluno velho a me olhar. Agora entendo que era saudade. De nós mesmos, de quando éramos crianças. Saudade de um tempo que passou rápido demais. Como se fossémos um irmão mais novo que ficou pra trás. Simplesmente saudade.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Sugar Honey and Baby Blue.

Stay cool, cos' i really love you, that's the true, my bijou, my baby blue (♫)

cometas.

Se minha teoria sore a humanidade está correta, dentro de mim moram milhares de pedaços de outros seres. Eu não sou só eu, sou centenas de átomos reaproveitados de tudo que um dia já morreu. Eu sou poeira estrelar, resto de cometas. Sou o universo, e ao mesmo tempo não sou ninguém. Eu sou espaços vazios. Seria egoísmo de minha parte fazer qualquer coisa pensando somente em mim, ou nos meus pais. É preciso pensar no mundo. Porque eu sou do mundo e o mundo sou eu e você.

O mundo, cara, o mundo.

domingo, 13 de setembro de 2009

percepção.

Respire fundo a melancolia concentrada. Olhe as luzes, observe o tempo definhando em todas as salas. O mundo olha pra trás e lamenta, porque mais um dia de energia inútil está gasto. Amantes excitados brigam, são um só. O homem solitário chora pelos amores que não tem, a mãe novata pega seu filho e o amamenta, mesmo sem saber ao certo como. Todos os idosos do mundo querem ser novos de novo. A esfera insesível que comanda a noite retira as cores de nossa visão. Vermelho é cinza, e amarelo é branco.
E nós é que decidimos o que é certo, e o que é uma ilusão.

have you ever seen the rain ?

Woodstock: Três dias (e uma manhã de segunda), cheios de paz e música. Amor e música. E um pouco de lama. E porque não mais música ? E chuva, muita chuva. Mas como é que não ia chover durante o woodstock ? A terra chorava sua felicidade por ver seus filhos todos juntos, cantando a paz. Clichê ? Não, é a verdade.

Woodstock, a terra da felicidade.




sábado, 12 de setembro de 2009

o bowie é meu.

O café que o tempo não esfria..

Donaldson Faithless Pickhunter, um funcionário público de Bristol, Avon, Inglaterra. Julgava morar sozinho há oito anos, após divorciar-se de Glaucia Megerah Greensburroughs. Mas, num surto de lucidez, horrorizado, descobre que a ex-esposa está em sua casa e que jamais saiu dela desde a separação.

Os dois discutem, se ofendem, brigam. Até que Donaldson, com uma capacidade de iniciativa invulgar para um niilista crônico, consegue convencê-la a ir embora para sempre de sua casa e de sua vida.

Donaldson, interiormente, chora por se sentir um idota desprezado. E conclui pra si mesmo que a vida não passa de um vale de lágrimas. Ele está sozinho na cozinha olhando para o relógio de parede. O tempo, pensa ele, é a única coisa que não podemos controlar.
Pela porta, ainda escancarada pela saída de Glaucia, entra, silenciosamente, Amanda Porsche, a veterinária de Vanessa, a gata siamesa de Donaldson. Ele ama Amanda. Mas Amanda sempre lhe disse que assim como ela esperaria por ele, ele devia esperar por ela, para que o tempo, no momento certo, os unisse. Donald respeitava isso por achar uma idéia muito bonitinha. Mas ficava puto da cara.

Com o olhar ao mesmo tempo compreensivo e severo, Amanda cumprimentou timidamente o consternado Donaldson. Numa seqüencia muda de atos mecânicos e tristes, ele prepara um café para ela. Os dois sentam à mesa. Donaldson não quer olhar para Amanda pois tem vergonha de demonstrar os olhos úmidos e o semblante sofrido. No fundo, ele se sente um otário. E ficam ali os dois, sem nada dizer, ouvindo apenas o tic-tac do relógio da cozinha.

Amanda Porsche quebra o silêncio e lhe diz com franqueza:

"Como tu é demorado, Donaldson... levou oito anos pra tirar a tua esposa de casa... e três anos pra arrumar a luz do banheiro... como conseguia viver assim ? Um abajur pendurado no teto, com o fio ligado na tomada... era bonito e exótico até... mas por demais preguiçoso, não acha ? Eu sei... eu sei que arrumar a fiação interna é um saco... mas enfim, você mesmo disse que o que molda o nosso destino não são os nossos atos: é a nossa preguiça... eu até usei esta frase no meu nick do msn."

"Tu, Amanda ? Dizendo que eu sou demorado ? Tu está há dois anos tomando café comigo... e esse café deve estar frio."
"Não, Donaldson... ele ainda está quente, eu te prometo."

Antônio Asdrubal (2009)

e agora ?

Casa da aline, comer. Casa da camila, vídeo do woodstock. E o futuro ? A deus pertencerá.
Provas de hoje, terríveis. Ping-Pong, animal *-*

E são oito meses de amor ?

;*

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

alice's adventures in the wonderland.

'But I don't want to go among mad people,' said Alice.

'Oh, you can't help that,' said the cat. 'We're all mad here.'


cordados osteítes.

tetela:
lembrei de você hoje, na aula de bio D:
sério ? *se sente importante*
tetela:
é. falávamos sobre amebas HAUHAIUHAHUHA -n você se acha meu bem, mas okei.;*
tetela:
nó, falamos sobre histologia, mas o professor comentou algo sobre os peixes ósseos (cordados osteítes), dae lembrei e pronto.

Minha mente perversa sempre faz ligações.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

E quando eu estiver triste, simplesmente me abrace. Quando eu estiver louco, subitamente se afaste. Quando eu estiver fogo, suavemente se encaixe. Mas quando eu estiver morto, suplico que não me mate, não, dentro de ti, dentro de ti ♫

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

meus queridos.


vocês são parte de mim, e eu sou parte de vocês, foda-se. metade mortos, metade velhos, todos cinco cansados, mas lindos, somos lindos, together.

my magic bus.

Eu consigo ficar mais tempo sem ar do que sem música, sério. Seja rolling stones, beatles ou o barulho do meu afeto rachando as paredes do meu coração. TUM TUM, os pés seguem o ritmo, obedientes e harmoniosos.

Gosto de faroestes, e woody allen, e roman polanski, ponto. Gosto do tim burton, de quentin tarantino e de stanley kubrick e lumet, ponto dois. Ttomei suco de laranja mecânica no café da manhã, e Alice me levou pro chá das cinco, com o Mad Max Hatter.

Não sustento conversas pés-no-chão por muito tempo, não consigo. Tenho que aliar temas de cimento e alguns flutuantes, e uma pitada de monomotores ideológicos. Canto com meus fones nos ouvidos, sim, e me sinto o próprio jim Morrison, e mesmo que eu desafine, por favor não me incomode. Não se acorda um sonâmbulo de seu sonho dos deuses.

Ainda não aprendi a nova regra ortográfica, então minha lingüiça ainda tem três pontos, e meu vôo tem acento (muito mais confortável rs), e eu amo metáforas e analogias, Nélson Rodrigues é meu anjo pornográfico. E eu adoro uma pornofonografia. Minhas paredes são mil retalhos coloridos, e um raio verde. Eu sou um pirata do mau, de gancho na mão e perna de pau (8)

E por enquanto adianto, estou em constante ato de metamorfosear.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

please, lomo me.

Céus, que alguém me dê uma câmera lomo no natal. Eu quero essa pequena caixa preta, que altera a percepção de mundo com um singelo piscar de obturador. Quero mesmo. E se eu pudesse, seria assim, teria esse super poder idiota. A maior parte das vezes, tudo que eu imagino fica preso no meu cérebro por décadas até, se perdendo depois entre fórmulas a decorar, chão pra varrer e todas essas obrigações bestas. Mas se eu fosse uma câmera lomo, bastava fechar e abrir os olhos e pronto. Verde é roxo, azul e amarelo são dourado com berloques vermelhos. Arabescos de purpurina, cetins diáfanos e peles de seda. Ia ser uma graça viver assim, com todo esse calor, essas cores vibrantes. Essas coisas que eu vejo o tempo inteiro dentro da minha mente conturbada, e que eu não consigo mostrar pra mais ninguém, porque eu não sou uma câmera lomo.

e então, um beijo ;*

echoes.

Não sei bem, acho que dormi demais e ainda tenho sono. Paul McCartney de novo ficou na minha mente o dia inteiro, assim como o Victor, que é meu representante mor do sir canhoto. Eu consigo amá-los mesmo com a distância. Devo ter tirado uma nota bem meia-boca nas provas de hoje, e amanhã, com certeza, o feito se repetirá. AH, A VIDA É LINDA *-*

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

pessoas e eu.

gosto de pessoas em pedacinhos.
olhos, orelhas, mãos. pés. costas.
tenho uma tara ensandecida por costas.
mas o que eu mais amo são as almas.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

love.

"Ele e eu... Novamente usando palavras obcenas enquanto nos tocávamos e isso me atraia, me deixava perdido, sem rumo, mas certamente aquilo era certo. Era destino, nada de coincidência, era sim destino. Um destino bem correto. O melhor. O mais sério. Era aquilo que eu queria pra mim, pro resto da minha vida, eu podia não ser grande musico, podia não compor bem, podia tocar o rebu em casa, mas aquilo ninguém poderia me tirar. Meu momento feliz, entre beijos e mordidas. O sol brilharia na manhã seguinte se ele estivesse comigo e eu podia estar bêbado, drogado e seja lá o que fosse, eu ia ama-lo pra vida toda. Podia não ter uma música, mas nos amávamos mesmo sem trilha sonora. Ele arranhava minha cintura e isso me deixava alucinado. Ele era quase uma droga, me viciei em algo tão pequeno, porém tão grande. Entre pequenos gemidos ele dizia que me amava, sussurrava meu nome em meu ouvido pedindo pra eu nunca deixa-lo. Eu respondia com atos doces e dizia somente: Pra sempre."


ps: ô minha lucy, voce é uma gênia (L

vinho.

Somos garrafas de um bom vinho, esperando que chegue a nossa hora, anos amadurecidos. Anos perdidos entre as safras de uva, azedos. Somos garrafas de um bom vinho, damos dor de cabeça. Somos garrafas de um bom vinho, flutuamos. Somos garrafas de um bom vinho, depois que morre nosso interior, só sobra um corpo oco, e nossas rolhas, censurando-nos.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

my atom heart.

Alguém, por favor, me traga um novo coração, esse anda falhando. A qualquer hora agora eu posso esquecer como é respirar, como é ser racional. De preferência, se vier junto um novo cérebro, eu agradeço. Seria uma delícia ter pensamentos menos confusos, ser mais normal. Um beijo.