qualquer coisa grite meu nome:

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

my magic bus.

Eu consigo ficar mais tempo sem ar do que sem música, sério. Seja rolling stones, beatles ou o barulho do meu afeto rachando as paredes do meu coração. TUM TUM, os pés seguem o ritmo, obedientes e harmoniosos.

Gosto de faroestes, e woody allen, e roman polanski, ponto. Gosto do tim burton, de quentin tarantino e de stanley kubrick e lumet, ponto dois. Ttomei suco de laranja mecânica no café da manhã, e Alice me levou pro chá das cinco, com o Mad Max Hatter.

Não sustento conversas pés-no-chão por muito tempo, não consigo. Tenho que aliar temas de cimento e alguns flutuantes, e uma pitada de monomotores ideológicos. Canto com meus fones nos ouvidos, sim, e me sinto o próprio jim Morrison, e mesmo que eu desafine, por favor não me incomode. Não se acorda um sonâmbulo de seu sonho dos deuses.

Ainda não aprendi a nova regra ortográfica, então minha lingüiça ainda tem três pontos, e meu vôo tem acento (muito mais confortável rs), e eu amo metáforas e analogias, Nélson Rodrigues é meu anjo pornográfico. E eu adoro uma pornofonografia. Minhas paredes são mil retalhos coloridos, e um raio verde. Eu sou um pirata do mau, de gancho na mão e perna de pau (8)

E por enquanto adianto, estou em constante ato de metamorfosear.

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