qualquer coisa grite meu nome:

domingo, 10 de abril de 2011

Creio que eu tenha me apaixonado por ela naquele primeiro dia, quando a vi andar. O corpo todo me lembrava a forma estranha que o mar tem de jogar e seduzir a gente sobre as ondas. Era mais ou menos assim que eu via as coisas, que eu a via. Como um pedaço vivo de oceano que tivesse escapado do que deveria ter sido. Era bastante instintivo. E talvez essa peculiaridade explique o que eu não consigo explicar, que é porque eu não podia me afastar dela... Poucos homens sabem do que falo, mas aquela mulher era do tipo que você não pode esquecer, por mais que tente. Ela nos atrai e repulsa ao mesmo tempo. Creio que ainda a ame.

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