qualquer coisa grite meu nome:

segunda-feira, 21 de maio de 2012

"Na iminência de uma catástrofe qualquer."

É como me sinto quando baixo a guarda e surge de novo esse sentimento. Como se bombas pudesse erguer-se do solo e depois explodir de encontro ao meu peito a qualquer momento. É assustador, e essa é a pior parte. Pouco me serve saber que muito provavelmente nada acontecerá. O medo e essa certeza paranoica de coisas ruins se preparando para mim mais na frente é que me matam. A pressão no meu peito, a angústia, o cenho franzido e a vida sobrecarregada de frustração. Os sentidos estão exaltados, a visão é turva e inconsequente - parece-me que vejo tudo errado e concluo tudo errado a partir do que vejo. O que estou escutando agora? São meus pensamentos ou são minhas profecias? O mundo está torto e sou a única que o vê como deve ser ou sou uma farsa?

Pensamentos demais para uma só mente.

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