qualquer coisa grite meu nome:

domingo, 3 de junho de 2012

A água caindo sobre meus cabelos e caindo dos meus olhos, e eu só pensando em muitas coisas erradas que fiz, e em tudo de errado que sou. A dor é horrível, e é pior agora porque achei que tinha me livrado de tudo isso. Não sei o que é meu, o que é do remédio e o que é da suposta doença. Direi mais uma vez, provavelmente não a última, que estou cansada. Tentei pensar em alguém com quem pudesse conversar, alguém que não fosse eu mesma - alguém que me desse mais do que as acusações que ouço dentro da minha cabeça. Não havia ninguém. Nunca houve ninguém. Sempre estive sozinha com meus pensamentos, eu acho. E, mesmo assim, tentei. Liguei pra quem eu queria ouvir me dizer que tudo ficaria bem, que tudo sempre ficaria bem. Mas era longe, e era frio, e essa pessoa  fica com raiva de mim às vezes também.

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