qualquer coisa grite meu nome:

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

From Grace.

Eu acho que você não entende como é a dor de um coração partido. E também acho que se isso for verdade, não posso te culpar. Porque essa seria só mais uma das suas limitações, e eu tento ao máximo entender todas elas e, quando possível, perdoar. Você diz que me ama, e eu realmente acredito que me ame. E quando você me faz cobranças absurdas, exalta meus defeitos e me trata como se eu fosse seu mais absoluto pesadelo natalino, eu sei que isso não diminui seu amor por mim. É que você não compreende que o amor não é uma magia invencível e sim uma construção frágil, que precisa ser mantida por dois. E você não compreende que as feridas que eu tenho por dentro me fazem estéril pra tudo que eu mais admirava em você. Me desculpe, me desculpe se eu não posso mais ser a mesma de antes, aquela que te encantava e de quem você não podia reclamar. O tempo passou pra nós dois, e agora eu vejo que mesmo que nos amemos, não podemos ficar juntos para sempre. O que não deixa de ser uma grande pena, claro. Como todas as coisas bonitas do mundo, que se acabam e só deixam pra trás uns poucos tolos para lamentar.

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