qualquer coisa grite meu nome:

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Eu acredito no deus baco, ato primeiro.


Dei uma enorme talagada. Julgava ser capaz de drenar o canecão de uma só vez. Não importava que fossem quase 500 ml de puro vinho, já tinha feito isso antes, com água, e não poderia ser diferente... Engasguei-me e cuspi tudo que tinha na boca, exausto, derrotado.
- Merda!
O vinho ricochetou no chão de linóleo, manchando a madeira, criando imagens subjetivas, alucinantes. Criando hieróglifos em homenagem ao meu primeiro trago. Sabia que era só uma questão de tempo, de hábito, de prática. Muita prática, todos os dias. Logo secaria barris e barris de vinho. Logo, logo.

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