qualquer coisa grite meu nome:

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

pure literature.

Vou me formar em literatura, mas vou ser autoditada. Vou perseguir os homens das penas e das máquinas de escrever, porque não tenho fervor pela atualidade. Quero morrer enterrada em papel pardo e grafite gasto. Quero a companhia de Bukowskis, Faustinos, Byrons, Huxleys, Wildes e Poes... São tantos os homens de minha vida, e todas as noites os convido a passear na minha cama. Na minha mente. Pode-se dizer que armei uma farsa, para vender minha alma aos livros. Meu destino é exato e conhecido: um epílogo lamuriento e melancólico. Um final quase que brilhantemente conduzido. Um parágrafo final desgarrado de auto compaixão.

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