qualquer coisa grite meu nome:

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

WARNING!

              Às vezes eu fico com medo de admitir que as pessoas me entediam. Por isso tomo distância delas. Por isso funciono de acordo com minhas necessidades. Por isso me aproximo, e depois me afasto, só pra me aproximar de novo outra vez. Um ciclo.
              Então o que eu faço é evitar contato demais, evitar que eu sature. As pessoas, de uma forma geral, não são más, e não têm culpa por eu ser assim. Ninguém tem que pagar o preço de gostar de mim e sofrer pelos meus costumeiros dias anti-sociais. Eu não peço que se retirem, peço que compreendam. Não é tão difícil.
              Deixem que eu falte às festas, deixem que eu seja rabugenta e ataque-os quando eu precisar. Mas não me deixem de todo sozinha. Porque eu sou hipócrita e idiota, o que, trocando em miúdos, significa que eu reclamo exatamente daquilo que me salva diariamente: as pessoas que me amam, que cuidam de mim, e que estão sempre ao meu redor.

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