qualquer coisa grite meu nome:

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

lonely girl

soul
Já li sobre pessoas que tinham a mesma síndrome que eu tenho. É uma coisa sem nome, que eu não entendo. É denso, e parece que faz mais mal do que bem. Tantas e tantas vezes quis livrar-me desses sentimentos, mas é impossível. Eu tenho que me atacar, cortar todas as amarras de carinho, essas coisas. Preciso me perder na aura romântica dos livros, e das músicas que vivem há mais tempo que eu. Um mergulho profundo na minha mente, e você voltará coberto de poeira. Resquícios de alguém que vive 40 anos no passado. Sou demente. Eu acho que essas é a maneira mais exata e eficaz para me manter ativa. Bagunçar toda a minha cabeça, e deixá-la sem tempo para se reestruturar, e então eu não me acomodo. Quero mudar o tempo todo, e aprender coisas novas, e escrever e pintar e cantar músicas sobre isso. Porque é assim que eu vivo. E gosto de definir minha aura como brilhante. Porque isso faz de mim mais feliz.

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