qualquer coisa grite meu nome:

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

we wish you were here, syd.

Ontem foi o dia do nascimento de Syd Barrett - realmente não sei se conta como aniversário, quando o aniversariante já morreu - e mesmo que eu lhe "deva" alguns ótimos momentos, não me sentiria bem fazendo um texto piegas. Fleuma, pra mim, é equivalente à um soco no nariz. Lateja.

Não sou dessas que usam frases como "eu o amo" e "ele era um gênio" em textos desse gênero. Não sei, acho tão forçadamente fanático e, ao mesmo tempo, vazio do verdadeiro sentido: amor pelas criações de Syd.

Não é pro cara que eu dedico meu sentimento, mas pras suas canções. O afeto que respinga nele é reflexo de um fato curioso: suas músicas espelham minha alma, nascida, criada e evoluída cerca de 25 anos mais tarde.

Acho digno terminar tudo isso agradecendo pelo fato de Barrett ter terminado no Pink Floyd,e não numa ala psiquiatrica. Se parte do que eu sou hoje é culpa do diamante louco, acho ótimo que ele tenha sido um louco de ouro, músico, e não simplesmente um número no registro hospitalar. Ter sido livre ao invés de dopado com remédios, morto pelo sono do cerne criativo, legalmente drogado ou acorrentado pelos modismos. Que tal ?

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