qualquer coisa grite meu nome:

sábado, 11 de setembro de 2010

song to matilda

as unhas quebram, os cabelos caem, a idade avança no relógio como aquele carro de corrida que você tinhas aos 23. fotos são tiradas, momentos são guardados na memória, páginas e páginas de papel cobertas por palavras no diário. as tardes que passamos escrevendo nossos sonhos, coisas sobre o oeste selvagem, billy the kid e os desenhos das nossas tatuagens (que nunca fizemos pra valer). a gente passa tanto tempo na vida fazendo planos, esperando o futuro, agindo como se tudo fosse ou muito grande ou muito pequeno e nunca, nunca experimentamos a plenitude da exatidão. e quando chega a morte, você percebe que o tempo não é piedoso porque não precisa. somos nós mesmos que vivemos sem piedade.

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