qualquer coisa grite meu nome:

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Licor.

Se amar é pecado, tu me dizes. Contrariando teu palpite... De que o nosso amor não tem solução. E eu te encontro nesta rua, despida e toda nua, como quem chorava em vão. E o que lhe digo, não mais importa, abra a porta e vá embora. Como quem passou e nem ficou. Se penso em você, tu me ignoras. Amor que é bom então vai embora. E quando passa das 6 horas, eu vou a tua porta. E tu me diz que não se importa, que nosso amor já se acabou. E você ainda me diz que não me quer ver feliz.E quando eu olho no teu rosto, vejo todo seu desgosto.E as lágrimas jorrando, feito poços, em olhos castanhos...

Já vou indo, não me demoro, e também digo que não me importo com o que aconteceu e passou...E a minha vida acabou, te enterro junto comigo, de braços dados, como amigos de uma canção trovadoresca...E você me beija, formosa, como uma gueixa...E quando eu olho nos teus olhos, tu diz que eu não me importo, que me amou em vão...E eu lhe repito, "ecstasiado”, com um gemido abafado, implorando teu amor...E você então me esquece, me joga fora como confetes, após o carnaval...E eu então morro, entre os colares de teu pescoço, por onde o sumo da maçã escorre...E eu me afogo nos teus beijos e entro em desespero, e começo a morrer...

Por favor, meu amor, beba desta canção como licor, fruto eterno que não apodreça...E além de tudo, não se esqueça, amor é o tudo que prevalece, entre os fracos mortos por esta canção...E você ainda diz que eu não me importo... O sangue do diabo escorre entre minhas mãos..E não tenho mais tempo, para esta canção...E finalizo matando, quem me amou em vão...O punhal aparece entre os meus dedos.E aos poucos eu enfio ele no teu peito.Como quem ama e sai frustrado, de uma paixão...E assim, termino esta canção.


ps: essa é dele, ele que fez. meu talentoso garoto.

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