qualquer coisa grite meu nome:

domingo, 18 de abril de 2010

fire fuck fight

                    Coquetel Molotov nas veias, sim nas veias. Que se explodam essas porras de micro vasos que me mantêm aqui. Quero que tudo se foda, a vida é uma merda e eu conheço o inferno bem de perto. Não tenho do que me arrepender, eu não tenho nada pra fazer. É melhor que acabe logo tudo isso ao invés de viver perdendo tempo. E toda a ira chega borbulhando como a porra da lava quente, destruindo tudo por dentro, tudo, todos, os pedaços dos outros dentro de mim, e eu mesma inteira vou sucumbindo. E de novo só o que digo é foda-se. E de novo só o que me vem à mente é fogo. Raiva, vermelho, depressão, ódio, ira, cinzas, cigarros, o cheiro azedo do suor da corrida cega contra a noite. E eu me sinto agitada e queria poder dar uns bons socos nas caras de alguns cristãos agora. É isso, é o fim. Estou perdida.

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