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quinta-feira, 29 de julho de 2010

Wazzup ?


Eu quero falar de amor, na verdade, essa é uma das minhas maiores obsessões. Algumas pessoas dizem que a vida não tem sentido, e outras dizem que o amor é que é o sentido de tudo. Mas eu honestamente não sei. E acho muito atrevimento até, vir falar disso, se eu tenho só 17 anos e nunca experimentei o amoooor, sabe, exagerado e cheio de ooos. É que no fundo, no fundo, poucas pessoas me amam de verdade. Muitas até pensam que sim, mas não é sério porque são poucas as pessoas que me conhecem de profundis a ponto de poder tolerar meus defeitos, e putz, se você não me conhece como pode afirmar com absoluta certeza que me ama ?
Esse é um dos meus maiores problemas, porque eu não consigo entender e/ou suportar falsas promessas, e quando alguém diz que vai ficar do meu lado pra sempre, é preferível que essa pessoa esteja 100% certa do que diz. Sou intolerante com isso, porque esse tipo de instabilidade corta o encanto da coisa, da relação. E eu não tô falando só de relação amorosa clichê, tipo Romeu e Julieta ou Edward e Bella (que exemplo mais ridículo esse que eu tô dando), mas principalmente de amizade. Porque pra mim, a amizade é o berço de tudo. E como eu já disse ali em cima, não se ama um completo desconhecido, só se ama amigos. Sinto que tô andando em círculos com esse texto, tenho sérios problemas mentais. Ou é a falta de cafeína no corpo.

Nossa, escrever às vezes é um inferno. Porque você literalmente abre as comportas das tuas idéias e depois que faz isso é difícil, impossível de conter. As coisas simplesmente... saem, sabe ? Às vezes é bonito, é o tipo de texto que você lê depois e ainda te surpreende, as idéias parecem permanentemente frescas, como se nada tivesse mudado dentro de você. Mas é óbvio que mudaram, o fato é que o seu texto é foda mesmo, do tipo que abarca todo mundo que lê, e mesmo assim se aprofunda na alma de cada um, arrancando as confusões nos cantos certos. Você talhou com palavras uma máquina de pensar, no duro. Mas tem uns que dá vontade de engolir e deixar sufocar, que te envergonham e você fica pensando se tava de porre no dia, ou se tinha levado uma paulada na cabeça. As palavras não fluíram, as histórias tinham som de mentira, sei lá, os personagens eram todos estúpidos. O escritor é que é todo estúpido. Muitas dúvidas. Escrever é levantar muitas dúvidas, isso é fato.

Eu ainda fico confusa com muitas coisas que faço, ainda não dou o valor que deveria dar para mim mesma. Eu tenho idéias, e mesmo que me pareçam absolutamente certas, eu vou pedir a opinião de cada um que eu conheço. Às vezes tenho sorte e encontro quem me dê boas sugestões, mas na maior parte das vezes eu me ferro por escutar mais os outros do que minha própria intuição. Mas o fato é que eu ainda sou uma pessoa muito solitária e insegura. Espero que um dia eu seja capaz de fazer as coisas por mim mesma.

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