qualquer coisa grite meu nome:

domingo, 15 de agosto de 2010

do monstro que paristes.

Mãe, talvez isso pareça extremamente egoísta, mas foi ontem, jogada no chão frio, a água do chuveiro caindo pra todos os lados errados do banheiro, suando frio e chorando, que eu percebi que realmente preciso de você todos os dias da minha vida. Foi a primeira pessoa que eu pensei que poderia me salvar, porque eu mesma nem tinha mais forças. Todos os outros ao meu redor eram amigos, e não dos maus sabe, mas é que eles têm a idade das besteiras e por isso pouco sabem sobre o que fazer. E, por mais que tenham me ajudado depois e me colocado pra dormir, não posso esquecer que se não fosse o meu sentimento de obrigação "amigar" por eles, eu nem estaria lá. Mas mãe, prometo nunca mais fazer besteiras por remorso. Prometo nunca mais lembrar de você chorando. E eu perdi aquele anel que você me deu duas semanas atrás. Sou a pior das piores filhas, mas sou teu monstrinho amado.

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