qualquer coisa grite meu nome:

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

you are locked in a prison of your own devise

Eu poderia morrer agora- ocorreu-lhe o pensamento, um devaneio - e todas essas pessoas no ônibus morreriam comigo. E muitas famílias iam lamentar por isso, mas no fundo, pouco a pouco, superar, e depois de algum tempo, nossa morte coletiva não faria a menor diferença para ninguém. O ônibus realmente sacudia, e ela sabia que era a única a pensar as coisas daquela forma. Ia no meio, ao lado de uma desconhecida, e ia ouvindo as músicas que sempre a relaxavam. Pensava também em como a vida é difícil e você nunca sabe quando perdeu uma grande oportunidade até ser tarde demais. Sentia sono, queria estar em casa e nunca mais sair de lá. É chato ser triste. - Concluiu, assombrada pela profundeza de sua alma. Mas chegou viva em casa. E saiu de manhã cedo pra estudar.

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