qualquer coisa grite meu nome:

sábado, 21 de agosto de 2010

real wild thing

Um dia na vida eu quero ter o luxo de ouvir no pé da orelha o sussurro certo: eu te amo. E terão que ser as palavras mais quentes, sem tom de choro, sem súplica, sem nada de mais. Só "eu te amo". É como nos filmes que eu adoro, exatamente como nos filmes. Descobri que o cara que quiser ficar comigo tem que ter uma coisa chamada brio, peito, coragem, força, testosterona. Se você não sabe o que é ou como funciona, sinto, mas não posso ajudar. Tem gente que acha que um homem de verdade nunca chora, nunca ri, e parece o tempo inteiro a ponto de matar alguém e beber seu sangue, ou ser deliberadamente cruel. Que uma mulher nunca pode se abrir com um homem, assim como ele jamais conseguirá entendê-la e os dois não foram feitos um para o outro em nenhuma hipótese. Mas não é nada disso. Um homem de verdade é tão complexo, tão bonito, tão cheio de vida, em certos aspectos eu os invejo, são livres. Sou capaz de amar todos os homens de verdade que eu conhecer na minha vida, sei que serão poucos. Os admiro desde agora. Sou obsessiva. São os homens que eu sei que são capazes de olhar uma mulher e a fazer entender que por dentro ela já é dele. Que nos derretem. Que quebram cadeiras na parede e dizem "puta merda, não vai embora". Isso não é assustador, é delicioso. Porque você sabe que ele diz a verdade. E não teve medo de ser ele mesmo. Um homem de verdade é só uma pessoa de verdade, sabe. Que não fica medindo palavras ou segurando as ações com medo do que possa acontecer. Estou de saco cheio de quem não vive. Estou esperando o homem que vai quebrar uma cadeira por mim, e um dia ele vai aparecer. Porque eu sou uma mulher de verdade e o mereço.

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